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Estudo pretende reparar tecido do coração após infarto agudo


Um programa pioneiro de tratamento cardíaco iniciou um ensaio clínico com células cardíacas alogênicas no Hospital Geral Universitário Gregorio Marañón, em Madri. Procedentes de múltiplos doadores, as células serão usadas com o objetivo de recuperar tecido cardíaco danificado após um infarto agudo do miocárdio. Serão tratados 55 pacientes durante o ensaio clínico, apresentado na última sexta-feira (30), segundo o site Terra. Até o momento, sete pacientes já foram submetidos ao tratamento que, de acordo com o chefe do serviço de cardiologia do hospital, Francisco Fernández-Avilês, permitiu contatar que as células podem ser administradas "de forma fácil e totalmente segura em pacientes em estado grave". Foi comprovado, ainda na primeira fase foi constatado que a dose aplicada "não apresenta efeitos tóxicos, danos ao tecido cardíaco, nem nenhuma reação imunológica", segundo Fernández-Avilês. Para participar do tratamento, o paciente deve ter sofrido um grande infarto, que compromete gravemente o tecido cardíaco e deixa a pessoa mais vulnerável a uma insuficiência cardíaca. Cerca de 20% dos infartados fazem parte deste perfil. Foi destacado ainda que o procedimento "não é para tratar a insuficiência cardíaca, mas é para preveni-la". De acordo com o chefe de cardiologia do hospital, pacientes com uma alteração crônica do tecido cardíaco não podem participar do estudo em primeiro momento, já que "quanto mais tempo transcorrer desde o episódio agudo até a intervenção, menor a possibilidade de apenas a introdução de células apresentar resultado". Mais de 20 entidades europeias participam do estudo, aprovado por meio de um projeto denominado Caremi.

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