Após 15 anos de erradicação do sarampo, os Estados Unidos passam por um novo surto da doença que teve como origem a Disneylândia da Califórnia, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Foram registrados, entre os dias 1º e 28 de janeiro, em 14 estados, 84 casos da doença, dos quais mais da metade está relacionada ao parque temático. Informações extraoficiais afirmam que o número já deve ter ultrapassado 100 casos antes do final de janeiro, segundo informações do jornal New York Times. Mais de mil pessoas podem ter sido expostas ao vírus, segundo autoridades do Arizona, estado vizinho à Califórnia. Pessoas que não receberam a tríplice viral contra sarampo, caxumba e rubéola, a MMR, têm sido aconselhadas a permanecer em casa, na região de Phoenix, capital do Arizona, em caso de exposição à doença. Para evitar contágio de outros pacientes, o médico pediatra Charles Goodman tem se recusado até mesmo a atender crianças não imunizadas. "Apesar de respeitar a livre escolha de cada pessoa, eu tenho uma responsabilidade ainda maior com todos os pacientes de quem cuido", escreveu em sua página do Facebook. Há um grupo de médicos que têm a mesma atitude, mostrando-se contrários pessoas que rejeitam a vacina. Em uma entrevista que vai ao ar nesta segunda-feira (2), o presidente Barack Obama pediu que os pais vacinassem seus filhos contra o sarampo. "Há todos os motivos para se vacinar, mas não há motivos para não fazê-lo", disse.
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