
O pastor Silas Malafaia foi alvo de buscas por agentes da PF (Polícia Federal) na noite desta quarta-feira (20), após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele é acusado de “participação na empreitada criminosa do pastor e de maneira dolosa”.
Malafaia foi interceptado por agentes da corporação no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. O pastor teve seus aparelhos apreendidos, está proibido de deixar o país e de manter contato com outros investigados.
O relatório apontou que as conversas entre Malafaia, o ex-presidente Jair Bolsonaro e o filho, o deputado federal licenciado, Eduardo Bolsonaro, foram apagadas, segundo a PF.
Na mesma decisão, Bolsonaro (PL-RJ) e Eduardo também foram indiciados. Segundo o STF, pai e filho são acusados de “tentar submeter o STF ao crivo de outro Estado estrangeiro, por meios hostis derivados de negociações espúrias e criminosas, com patente obstrução à Justiça”.
Conforme as investigações, o ex-presidente Bolsonaro chegou a discutir asilo político ao presidente da Argentina, Javier Milei. Segundo a PF, Bolsonaro planejou sair do país com o objetivo de impedir a aplicação da lei penal brasileira. O documento foi anexado no relatório divulgado.
Confira a nota da PF
“A Polícia Federal cumpriu, no início da noite desta quarta-feira (20/8), no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro/RJ, mandado de busca pessoal e de busca e apreensão de aparelhos celulares, em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal, no âmbito da PET nº 14129.
Além disso, foram executadas medidas cautelares diversas da prisão, entre elas a proibição de deixar o país e de manter contato com outros investigados. O alvo dos mandados foi abordado por policiais federais ao desembarcar de voo proveniente de Lisboa e está sendo ouvido nas dependências do aeroporto.”
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