
Depois de anunciar a suspensão da tramitação da reforma da Previdência, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, tentou demonstrar que o governo não ficarå paralisado com a interrupção das articulaçþes de sua principal medida.
Segundo ele, estå em anålise uma nova pauta do governo, em conjunto com o Congresso Nacional, mas ele disse que não poderia dar detalhes. "Não tenho condiçþes de adiantar o que serå a nova pauta do governo", afirmou Marun. Ele evitou tambÊm dizer se o governo vai tentar encaminhar ajustes na Previdência via projeto de lei.
HĂĄ mudanças, como a regra de cĂĄlculo dos benefĂcios do INSS, que podem ser feitas por esse caminho. JĂĄ as alteraçþes para servidores pĂşblicos requerem alteração na Constituição - o que estĂĄ inviabilizado durante a intervenção na segurança pĂşblica do Estado do Rio de Janeiro.
O governo pretende aprovar a privatização da Eletrobras e medidas de ajuste fiscal, como o adiamento do reajuste de servidores, a reoneração da folha de pagamento de empresas e a mudança da tributação de fundos exclusivos de investimento. Nenhuma dessas medidas, porÊm, foi citada pelo ministro.
"O governo analisa uma pauta e o presidente (da Câmara) Rodrigo Maia tambÊm estå muito envolvido nisso. E nós continuamos absolutamente convictos de que a reforma da Previdência Ê absolutamente necessåria, mas neste momento existe uma fratura exposta para ser tratada", disse.
Segundo Marun, hå uma discussão com lideranças no Congresso para ver o que serå priorizado na pauta legislativa. Ele lamentou que não tenha conseguido angariar os 308 votos necessårios para a aprovação da reforma da Previdência, mas disse que seguirå defendendo e trabalhando para convencer parlamentares a votarem a favor da proposta.
(EstadĂŁo)
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