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afael Ribeiro/CBF |
O atacante brasileiro Vinicius Jr virou alvo de uma investigação por conta da aquisição de um clube da Série B do Brasileirão. Trata-se da SAF do Athletic Club, de São João del-Rei (MG), que disputa o segunda divisão do futebol brasileiro. De acordo com informações do jornalista italiano Gianluca DiMarzio, a situação acontece porque a Tiberis Holding do Brasil, que detinha 19,5% das ações da equipe mineira, pretendia exercer seu direito de preferência para adquirir a maioria das ações do clube.
No entanto, as ações teriam sido vendidas diretamente da F&P Gestão Esportiva para a ALL Agenciamento Esportivo(empresa administrada por Thássilo Soares, agente de Vini), assim tirando a Tiberis de cena.
Nesta semana, outros jornais espanhóis, italianos e portugueses repercutiram a questão. Os trâmites envolvendo o clube e as duas empresas estão na justiça. De um lado, a Tiberis conseguiu uma liminar para impedir a venda. Contudo, a All Sports Agenciamento Esportivo obteve efeito suspensivo para seguir com a transação.
Inicialmente o Tribunal Comercial de São Paulo havia suspendido a operação. Porém, no início deste mês, a empresa ligada ao camisa 7 do Real Madrid assumiu o controle operacional do clube até que o julgamento aconteça. Enquanto isso, o caso já está em análise no âmbito internacional.
Comandada pelo empresário italiano Willy Francese, a Tiberis entrou com uma denúncia na Câmara de Investigação do Comitê de Ética da FIFA, no dia 7 de abril, pedindo a suspensão de até dois anos do jogador. A empresa alega violação do artigo 20 do Código de Ética da FIFA e do artigo 22 do Código de Justiça Desportiva da Federação Espanhola, que tratam da proibição de jogadores ativos de possuírem (de forma direta ou indireta) clubes profissionais de futebol.
Além do Athletic, Vinícius tem ligações com o Alverca, clube da Liga 2 de Portugal, em negócio realizado em fevereiro passado por um valor que se estima envolver cerca de dez milhões de euros (cerca de R$ 65 milhões). O clube português anunciou a aquisição por um "grupo de investidores espanhóis e brasileiros". Entre os nomes está o do empresário Thássilo Soares, que é quem gerencia a carreira do "Malvadeza".
Caso a FIFA opte por uma punição, Vinícius Júnior pode ser condenado ao pagamento de uma multa e receber uma suspensão de dois anos de todas as atividades futebolísticas.
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