A escolha do Brasil como sede é o principal motivo da revolta dos jogadores, que estão reunidos para os dois próximos compromissos da seleção brasileira pelas eliminatórias. O descontentamento deles é devido ao descontrole da pandemia do novo coronavírus no país, já que eles seriam vistos como insensíveis à crise de saúde. Quase 500 mil pessoas morreram em solo brasileiro por causa da Covid-19.
Os jogadores comunicaram a insatisfação à comissão técnica, encabeçada pelo técnico Tite. E esta se reuniu com a diretoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O posicionamento do elenco foi visto como um motim pelo presidente Rogério Caboclo. Inclusive, o dirigente teria ameaçado demitir o coordenador da seleção, Juninho Paulista, por não conseguir controlar os atletas.
Enquanto os bastidores pegam fogo, o Brasil encara o Equador, nesta sexta, logo mais às 21h30, no Beira-Rio, pela sétima rodada das eliminatórias. Depois, na terça (8), no mesmo horário, o duelo é contra o Paraguai, no Defensores del Chaco, pela oitava jornada. Neste momento, o time Canarinho é líder isolado da tabela de classificação com 12 pontos conquistados em quatro jogos. BN
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