A presidente Dilma Rousseff (PT) voltou a chamar, na manhĂŁ desta terça-feira (26), o processo de impeachment que enfrenta no Senado de “golpe”. Em seu discurso no evento de entrega de unidades habitacionais do programa “Minha Casa, Minha Vida” em Salvador, a petista tentou explicar Ă militância as manobras chamadas de “pedaladas fiscais”, que motivam o processo de impedimento.
Segundo a presidente, a prĂĄtica existe desde 1994 e nunca foi motivo de impeachment para presidente algum. Dilma argumentou que o pagamento feito pelos bancos pĂşblicos a programas sociais, a exemplo da Caixa EconĂ´mica Federal, e nĂŁo ĂŠ ilegal e foi uma medida para garantir projetos como o prĂłprio “Minha Casa, Minha Vida”, “Bolsa FamĂlia” e outros.
"Estou sendo julgada por ter optado por construir condiçþes de vida melhor para nosso povo. Ă uma clara tentativa de golpe contra um mandato presidencial. Eles falam que impeachment ĂŠ previsto na Constituição, mas nĂŁo completam dizendo que sĂł ĂŠ possĂvel quando hĂĄ crime. Acontece que eu nĂŁo cometi nenhum crime de responsabilidade. Eles ainda ficam incomodados quando dizemos que ĂŠ golpe", discursou a dirigente nacional.
A presidente ainda criticou a condução do processo na Câmara pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB), presidente da Casa. "Nunca recebi dinheiro de propina, nunca recebi dinheiro no exterior e não estou envolvida em corrupção. Quem me julga Ê um corrupto", atacou.
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