Foto: Reprodução / Facebook
Leonardo Curvelo sempre foi um atleta. Após perder o braço esquerdo em um acidente de moto, em 2009, ele continuou praticando esportes para tentar superar a perda. Tornou-se o “Leolímpico”, e pratica surfe, jiu jitsu (é faixa roxa) e maratona aquática. Por meio desta, ele experimentou o triátlon pela primeira vez em 2013, e o sucesso na nova categoria veio rapidamente: ficou em quarto lugar no ranking nacional no ano passado. Após começar a ser treinado por Fábio Cuba, que também treinou Marcelo Collet, baiano que foi vice-campeão mundial em 2013 na categoria TR5 (pessoas com algum tipo de lesão nas pernas do joelho para baixo), os resultados vieram. “Esse ano eu terminei em segundo na minha categoria (PT3) e sexto no geral na primeira etapa do Campeonato Brasileiro. Meu ranking aumentou e agora, fui um dos que foram convocados para disputar o Campeonato Panamericano de Triatlo, em Dallas”, disse Leonardo em entrevista ao Bahia Notícias.
Porém, o atleta não tem recursos para se sustentar nos Estados Unidos e iniciou uma campanha em busca de patrocinadores. “Como não obtive ranking no ano passado por não ter participado de etapas de nível Mundial, acabei ficando de fora das vagas custeadas pela Confederação Brasileira de Triatlon (CBTri). São dez vagas, e eu fiquei em 11º no ranking”, lamentou Leonardo. “Eu pago com meu dinheiro, tive que custear o visto para os Estados Unidos, a inscrição na competição, e vou ter que conseguir uma passagem para Recife”, afirmou. Leonardo tem direito ao Faz Atleta (programa de incentivo ao esporte amador do governo do Estado) por conta do seu desempenho nas competições nacionais, mas ainda não conseguiu encontrar uma empresa interessada em fazer parceria com ele, mesmo com os incentivos fiscais a que ela teria direito. A campanha de "Leolímpico" está ativa na sua página no Facebook, e interessados em ajudá-lo podem entrar em contato com ele.
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