Mãe espera resultado do exame de DNA feito a pedido da família do pai
Tatiana tem apenas 12 anos e está aprendendo aos poucos a cuidar do filho Douglas de três meses. Desde que ficou grávida a rotina da adolescente mudou.
Tatiana tem apenas 12 anos e está aprendendo aos poucos a cuidar do filho Douglas de três meses. Desde que ficou grávida a rotina da adolescente mudou.
A gravidez foi de risco e Douglas nasceu em junho deste ano com sete meses, pesando 1800g. O bebe prematuro é fruto do relacionamento da adolescente com o primo. Tatiana afirma que foi sua primeira relação sexual e diz não ter recebido orientação da família.
Douglas não foi registrado, pois a mãe espera receber o resultado do exame de DNA, feito a pedido da família do pai do menino.
Uma pesquisa feira pela Secretaria de Saúde do Estado revela que quase 41 mil adolescentes entre 10 e 19 anos tiveram o primeiro filho em 2012 na Bahia. A região do extremo sul da Bahia apresenta a maior concentração de mães nesta faixa etária. Em Aurelino Leal, 40% das adolescentes são mães. Em arataca 39 em cada cem já tem filho e em Itaju da Colônia são quase 37%. A capital apresenta um índice bem menor: 15%.
Para tentar diminuir os índices, o Ministério da Saúde junto com as secretarias do estado estão distribuindo cadernetas com orientações sexuais para adolescentes. O apoio da família é uma das principais recomendações
Ao receber a notícia de que estava grávida Tatiana e a mãe ficaram em estado de choque. A mulher chegou até a desmaiar. Agora a adolescente e o bebê estão sob a guarda da tia que contou que a ideia da mãe e da adolescente era dar o bebê para adoção.
Tatiana diz que se pudesse voltar no tempo não teria um filho aos 12 anos, que iria aproveitar a vida, estudar e fazer outras coisas.
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