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Aos 8 anos, Maria Eduarda conseguiu mudar seu nome social no RG no Ăşltimo mĂŞs de agosto e agora se chama Eduardo Lopes Freitas. Em entrevista ao Universa, a mĂŁe do garoto, Regina Helena Lopes, falou que ele sempre se reconheceu como homem, mesmo tendo nascido menina. A famĂlia ĂŠ de SĂŁo Paulo.
“Passou a cortar o cabelo mais curto, nĂŁo quis mais vestido, atĂŠ chorava. Dali em diante, caiu a minha ficha e a do meu esposo, e a gente resolveu deixar como ele queria”, falou.
Desde cedo os pais passaram a satisfazer o desejo da criança de usar roupas e acessórios masculinos. AlÊm disso, a colocaram para ter consultas com uma psicóloga.
“A gente costuma falar que ele ĂŠ bem corajoso porque, com tĂŁo pouca idade, ele conseguiu falar o que sente e, de uma certa forma, atĂŠ se impor”, contou a mĂŁe.
Segundo ela, no colĂŠgio os amigos do filho nĂŁo possuem qualquer problema com ele. “Ele sempre teve bons professores que nĂŁo tiveram preconceito”, disse. A mudança do nome social veio depois que a famĂlia deu entrada na documentação, no dia 28 de julho deste ano, uma semana depois da legislação permitir alterar o nome no RG sem mudança no registro civil.
“A prioridade vai ser sempre o bem-estar dele. Se amanhĂŁ ou depois ele disser que quer ser Maria Eduarda, vai voltar a ser Maria Eduarda”, afirmou.
*Bahia.Ba
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