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Cláudia Cruz tem condenação mantida pelo TRF-4

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negou, nesta quinta-feira (16), a absolvição de Cláudia Cruz, esposa do deputado cassado Eduardo Cunha, por evasão de divisas. Apesar de receber a pena de dois anos e seis meses em regime aberto na segunda instância, foi substituída por penas restritivas de direitos e confisco de bens.

A defesa de Cláudia tinha pedido que o voto do desembargador Victor dos Santos Laus prevalecesse, já que ele manteve a absolvição da ré da denúncia pela prática do crime de evasão de divisas. Como isso não aconteceu, os advogados da condenada disseram ao G1 que irão recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para manter a decisão inicial de absolvição, alegando também que ela “foi absolvida pelo juiz Sérgio Moro, que ouviu testemunhas e analisou com cuidado as provas".

Na denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Cláudia não declarou depósitos no exterior. O processo ao qual ela responde é um desdobramento da ação na qual o seu marido foi condenado a 14 anos e seis meses, por irregularidades em um contrato da Petrobras para exploração de petróleo na África.

De acordo com o MPF, eles teriam recebido cerca de US$ 1,5 milhão em propina e parte deste valor teria sido em benefício de Cláudia. Mesmo assim, ela foi absolvida pela 13ª Vara Federal de Curitiba, mas Moro decretou o confisco de 176.670,00 francos suíços da conta dela. Diante disso, o MPF recorreu ao TRF-4 e, no julgamento da apelação criminal, Cláudia foi condenada.

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