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Julgamento dos acusados pela morte de Sara Freitas é adiado após defesa abandonar plenário

 


O tribunal de júri que analisaria o caso de Sara Freitas, morta em outubro de 2023, foi suspenso nesta terça-feira (25) após os advogados de defesa dos três réus deixarem o plenário, alegando falta de estrutura no Fórum Desembargador Gerson Pereira dos Santos, em Dias d’Ávila, Região Metropolitana de Salvador.


Os acusados entre eles o ex-marido da vítima, Ederlan Santos Mariano, além de Weslen Pablo Correia de Jesus e Victor Gabriel Oliveira Neves respondem pelos crimes de feminicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e sem possibilidade de defesa da vítima, de ocultação de cadáver e de associação criminosa.


Segundo o promotor do caso, Aldo Rodrigues, o abandono do plenário configura “uma completa deselegância e desrespeito” com o Poder Judiciário, a população e os réus, indicando que a defesa não estaria preparada para o julgamento.


O júri popular estava agendado para começar por volta das 8h30 desta terça. Devido à saída coletiva dos 14 advogados, o juiz não pôde dar continuidade aos trabalhos e devolveu o processo para nova designação. Até o momento, não há nova data definida para a retomada da sessão.


O crime ocorreu em 27 de outubro de 2023, quando a cantora gospel Sara Freitas foi atraída para uma emboscada em uma área rural de Dias d’Ávila, esfaqueada com múltiplos golpes e depois teve o corpo ocultado e carbonizado.

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