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PM influencer Tchaca, Nanan Premiações e Ramhon Dias estão entre presos em ação contra rifas

 

Fotomontagem: Reprodução/Redes sociais

 

O policial militar e influencer Lázaro Alexandre, o Tchaca, e mais quatro militares estão entre os 22 presos da Operação Falsas Promessas 2, que visa desarticular uma organização criminosa investigada por lavagem de dinheiro fruto de rifas ilegais. A ação ocorre em bairros da Grande Salvador, São Felipe, Juazeiro, Nazaré e Vera Cruz, onde o grupo tinha forte atuação.

José Roberto Santos, conhecido como Nanan Premiações, a esposa Gabriela Silva foram presos em um condomínio de luxo na Estrada do Côco. Já o rifeiro Ramhon Dias foi localizado em São Paulo.  As informações foram confirmadas pelo bahia.ba com investigadores da Polícia Civil.

Na primeira fase da operação, em setembro, Ramhon chegou a ficar preso preventivamente no Conjunto Penal da Mata Escura, mas ganhou liberdade um mês depois. A reportagem tenta contato com as defesas dos suspeitos.

As investigações apontam que o grupo utilizava redes sociais para divulgar rifas de alto valor, com resultados manipulados para beneficiar integrantes da organização. Empresas de fachada e pessoas interpostas eram utilizadas para ocultar a origem dos valores ilícitos.

Durante as diligências, foram apreendidos veículos de luxo, relógios, dinheiro, celulares e notebooks. A Justiça determinou sequestro de até R$ 10 milhões por CPF ou CNPJ investigado, somando um bloqueio total de R$ 680 milhões em bens e valores.

Quatro investigados identificados como lideranças da organização criminosa teriam papel central no planejamento e coordenação das atividades ilícitas do grupo em diferentes áreas.

Segundo as apurações, os suspeitos utilizavam uma estrutura sofisticada de transações financeiras, com empresas de fachada e pessoas interpostas para disfarçar a origem dos valores obtidos ilegalmente.

As investigações apontam ainda que policiais militares da ativa e ex-PMs faziam parte do esquema. Ele ofereciam proteção, forneciam informações privilegiadas e, em alguns casos, atuavam diretamente como operadores das rifas fraudulentas.

Bahia.ba

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