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SAJ: “COVARDIA!” Professora Carla de Quadros, detona vereadores por omissão diante da violência contra mulheres


O recente caso envolvendo o vereador Mourão colocou a Câmara Municipal de Santo Antônio de Jesus sob os holofotes. Diante do posicionamento considerado vago e evasivo dos parlamentares, a professora Carla de Quadros, membro do Conselho Municipal dos direitos das Mulheres, ativista na luta contra a violência de gênero, fez duras críticas aos vereadores e à vereadora da casa. Em entrevista exclusiva ao apresentador Janio Santana, na noite desta segunda-feira (24), na sessão da câmara, Carla definiu as falas dos parlamentares como “escorregadias” e apontou um posicionamento de “covardia” frente à gravidade do ocorrido.


Omissão


Para a professora, a discussão se desviou do ponto essencial: a violência contra a mulher. “Esperávamos ouvir um posicionamento claro sobre o combate à violência, mas nos deparamos com discursos que apenas contornam a questão legal do afastamento do vereador”, disse Carla. Segundo ela, a postura dos vereadores demonstra falta de comprometimento com a segurança das mulheres e com a implementação de políticas públicas efetivas.


A cidade é perigosa para mulheres


A professora não poupou críticas à falta de ação da Câmara. “Santo Antônio de Jesus é uma cidade perigosa para mulheres. As violências que ocorrem aqui são brutais: facadas no rosto, agressões, tentativas de feminicídio. A Câmara precisa chamar a sociedade, os órgãos competentes, abrir espaço para esse debate com seriedade”, desabafou.


O Conselho Municipal vai se pronunciar


Diante da omissão dos parlamentares, Carla informou que o Conselho Municipal da Mulher está mobilizado e prepara uma reunião para cobrar providências. “Não queremos apenas três minutos de fala na Tribuna Livre. Queremos um debate aprofundado, uma sessão especial sobre violência contra a mulher”, afirmou.


Apoio popular é fundamental


A professora reforçou a necessidade de pressão popular para avanços na causa. “A população precisa se manter indignada. Quando nos movimentamos, conquistamos direitos. Se nos calarmos, tudo continuará como está”, alertou.


Enquanto isso, o Conselho Municipal promete manter as cobranças até que medidas concretas sejam tomadas.

Recôncavo FM 

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