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Foto: Aniele Nascimento/Arquivo/Gazeta do Povo |
O presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva (PT) encaminhou para a Câmara dos Deputados o projeto de lei complementar 233/23, que recria o seguro obrigatĂłrio de proteção Ă s vĂtimas de acidentes de trânsito, o DPVAT. O texto foi elaborado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) e precisa ser aprovado pelos congressistas ainda neste ano, para a cobrança começar a valer em 2024.
O seguro DPVAT foi cobrado no licenciamento dos veĂculos atĂŠ 2020. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou uma medida provisĂłria extinguindo o DPVAT em 2019, mas a MP perdeu a validade em abril de 2020, devido a falta de anĂĄlise do Congresso Nacional. No final de dezembro de 2020, o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), ligado ao MinistĂŠrio da Economia, extinguiu a cobrança do seguro obrigatĂłrio em 2021. De acordo com a SuperintendĂŞncia de Seguros Privados, a decisĂŁo foi motivada por jĂĄ haver em caixa recursos suficientes para cobrir a operação em 2021.
A proposta do governo petista prevĂŞ a criação de um novo arcabouço para indenizar vĂtimas de acidentes de trânsito em vias terrestre, e refere-se ao seguro como SPVAT.
“Trata-se do estabelecimento de seguro obrigatĂłrio voltado para garantir, a partir de 1Âş de janeiro de 2024, indenizaçþes por danos pessoais causados por veĂculos automotores de vias terrestres, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou nĂŁo, e a seus respectivos beneficiĂĄrios ou dependentes, relativos a acidentes ocorridos em todo o territĂłrio nacional”, explica o governo.
O texto sugere um fundo mutualista privado a ser administrado pela Caixa EconĂ´mica Federal, que tambĂŠm ĂŠ responsĂĄvel pela gestĂŁo e administração de diversos fundos relacionados a polĂticas pĂşblicas. Desde 2021, o seguro obrigatĂłrio jĂĄ vinha sendo pago pela Caixa.
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