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Ex-assessor de Bolsonaro movimentou R$ 1,5 milhão em um ano, diz Coaf

 


Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente da República - Foto: Antônio Cruz | Agência Brasil


O relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) revelou que o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sargento Luis Marcos dos Reis, chegou a receber R$ 1,5 milhão em uma conta bancária entre fevereiro de 2022 a janeiro deste ano. O valor, por sua vez, extrapola os proventos do militar calculado em aproximadamente R$ 24 mil, pagos pelo Exército e governo federal neste período. A informação é da coluna Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo. 

A movimentação é considera atípica pelo Coaf, assim como as transações do tenente-coronel, Mauro Cid,  que recebeu os valores enviados por Dos Reis. As informações foram encaminhadas à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro, presidida pelo deputado federal Arthur Maia (União Brasil). 


"Principais lançamentos a crédito e a débito referem-se as transações envolvendo mesma titularidade e pessoas físicas e jurídicas de ramos diversos, das quais destacamos Mauro Cesar Barbosa Cid, já relacionado em comunicação de operações suspeitas e para o qual consta mídia desabonadora sobre suposto envolvimento em crime de lavagem de dinheiro", diz um trecho do relatório. 



Conforme apurações da colunista, o órgão apontou que o sargento recebeu R$ 1.501.767,00 e debitou R$ 1.459.300,00 de uma mesma conta do Banco do Brasil, entre 1º de fevereiro de 2022 e 20 de janeiro deste ano. Entre as transações bancárias há, por exemplo, 215 operações via Pix, totalizando mais de R$ 336 mil, 49 saques, que somaram mais de R$ 22 mil, e 39 transferências de natureza não especificada, que somaram R$ 24 mil.


Apenas em operações via Documento de Ordem de Crédito (DOC) e Transferência Eletrônica Disponível (TED), Dos Reis movimentou, em 11 meses, R$ 694,5 mil.


O militar foi preso em maio, durante operação que investiga a inserção fraudulenta de dados no cartão de vacinação de Bolsonaro. Na mesma ação, o também ex-ajudante de ordens, considerado braço direito de, Mauro Cid foi detido. 

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