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Salvador: Suspeito de matar enfermeira e namorado se fingiu de morto ao lado dos corpos

  


O suspeito de matar a enfermeira Mariana AngÊlica Borges de Souza, 28 anos, e o namorado dela, AndrÊ Couto Passos, 25 anos, se fingiu de morto ao lado dos corpos. A informação foi confirmada pela Polícia Civil.


Identificado apenas como David, ele ĂŠ o principal suspeito de ter matado o casal com golpes de facĂŁo, na madrugada desta terça-feira (23), na Rua Barros FalcĂŁo, em Matatu de Brotas. Ao chegarem ao local do crime, policiais da 58ÂŞ CIPM encontraram trĂŞs pessoas ao solo, desacordadas. De imediato, o Samu foi acionado e constatou a morte de duas vĂ­timas. O terceiro homem, no entanto, fingia que estava morto. 



“Uma terceira pessoa que estava ao solo nĂŁo estava em Ăłbito e tinha poucos ferimentos. Provavelmente estava simulando uma inconsciĂŞncia e fizemos a leitura de que seria o autor do duplo homicĂ­dio”, contou um policial, em entrevista Ă  TV Bahia. ApĂłs ser constatado de que estava bem, ele foi encaminhado ao Departamento de HomicĂ­dios e Proteção Ă  pessoa (DHPP), onde a ocorrĂŞncia foi registrada.


Ainda não hå informaçþes sobre o que motivou o crime. A Polícia Civil informou que familiares e amigos das vítimas tambÊm foram encaminhados para o Departamento, onde serão ouvidos. O Silc expediu as guias para remoção e perícia e realizou o levantamento cadavÊrico junto com o DPT. O caso serå investigado pela 1ª DH/Atlântico.


Relacionamento

De acordo com vizinhos, ele tinha um relacionamento com a mĂŁe de Mariana, que nĂŁo estava em casa no momento do duplo homicĂ­dio. 


“Moravam os quatro no mesmo prĂŠdio, mas em apartamentos separados. A mĂŁe namorava com esse cara que jĂĄ vi algumas vezes por aqui. SĂł nĂŁo sei dizer por quanto tempo. Eu acho que era recente, mas tem gente que diz que jĂĄ tinha trĂŞs anos. O que eu sei ĂŠ que morava aĂ­”, fala ela.


A mesma vizinha explica ainda o motivo da mĂŁe de Mariana nĂŁo estar em casa. “A mĂŁe mora aĂ­, mas trabalha durante a madrugada cuidando de uma idosa. Na certa, ele conseguiu arrumar um jeito de pegar a chave e entrar no apartamento deles, porque foi lĂĄ onde matou os dois”, diz. 


Uma outra vizinha, que tambÊm preferiu o anonimato, acordou com o barulho na residência onde o casal foi morto na madrugada. Ela afirma que os gritos eram muito altos e que a maioria das pessoas que moram próximo foram acordados pela situação.


“Foi muita confusĂŁo. Um barulho muito grande, com gente gritando por socorro depois das 3h. Gritou tĂŁo alto que acordou a vizinhança toda e chamaram a polĂ­cia, que chegou rĂĄpido. PorĂŠm, quando chegou, jĂĄ tinha matado os dois”, conta ela.


Enfermeira

Mariana trabalhava como enfermeira no Instituto de Perinatologia da Bahia (Iperba). No instituto, a reportagem encontrou colegas de trabalho consternados com o caso que confirmaram que ela trabalhava no local, mas preferiram não dar mais informaçþes sobre o tempo de trabalho dela por lå.


O Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA) tambÊm confirmou o vínculo de Mariana com a instituição e divulgou nota de pesar sobre o duplo homicídio que vitimou a ela e ao namorado.


“A perda de Mariana, que trabalhava no Iperba, e AndrĂŠ ĂŠ uma tragĂŠdia que abala nĂŁo apenas seus familiares e amigos, mas tambĂŠm toda a comunidade. É uma lembrança dolorosa de como a violĂŞncia sem sentido pode ceifar vidas preciosas, deixando um vazio que jamais serĂĄ preenchido”, escreve.


A Secretaria de SaĂşde do Estado da Bahia (Sesab) tambĂŠm divulgou nota. “A Sesab lamenta mais um caso de feminicĂ­dio, se solidariza com os familiares e se coloca Ă  disposição dos familiares. O caso ĂŠ investigado ĂŠ pela polĂ­cia”, publica atravĂŠs de assessoria. (Correio)

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