
O presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva (PT) deverĂĄ defender, em conversa com o lĂder chinĂŞs Xi Jinping, a entrada da Argentina nos Brics. A ampliação do bloco e a inclusĂŁo do paĂs sul-americano no grupo estĂŁo nos pontos de discussĂŁo destacados por auxiliares do brasileiro para o encontro reservado entre os dois nesta sexta-feira (14), em Pequim.
O grupo ĂŠ constituĂdo originalmente por Brasil, China, Ăndia e RĂşssia. A Ăfrica do Sul juntou-se em 2011 como o quinto integrante dos Brics. Dependendo do critĂŠrio adotado, quando se considera o poder de paridade de compra, a economia somada dos cinco paĂses ultrapassa o PIB do G-7.
A declaração conjunta da Ăşltima cĂşpula presidencial dos Brics, em junho do ano passado, mencionava expressamente “a promoção de discussĂľes entre os membros dos Brics sobre o processo de expansĂŁo”.
No mesmo parĂĄgrafo, entretanto, havia uma ressalva sobre a necessidade de “esclarecer os princĂpios norteadores” da ampliação e de “consenso” no grupo atual.
O governo brasileiro considera que a presença da Argentina Ê indispensåvel em uma primeira leva de novos membros, caso essa seja a decisão dos Brics.
O ministro russo das Relaçþes Exteriores, Serguei Lavrov, jĂĄ falou em “mais de uma dĂşzia” de candidatos. IndonĂŠsia, Turquia, Egito, NigĂŠria, Tailândia e ArĂĄbia Saudita estĂŁo entre os interessados.
O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco dos Brics, jĂĄ fez uma expansĂŁo inicial. Egito, Emirados Ărabes, Bangladesh foram admitidos formalmente. O Uruguai estĂĄ em processo de adesĂŁo.
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) assumiu o comando da instituição, no lugar do brasileiro Marcos Troyjo, e ficarå no cargo atÊ julho de 2025.
Fonte: CNN Brasil
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