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PGR denuncia mais 152 pessoas pelos atos de 8 de janeiro; total chega a 653

 

Foto: Marcelo Camargo/AgĂŞncia Brasil

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou, entre 31 de janeiro e 2 de fevereiro, mais 152 pessoas por envolvimento nos atos terroristas que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. Segundo a PGR, atÊ o momento, 653 suspeitos de participação nos atos golpistas foram denunciados, no total.

As denĂşncias – assinadas pelo subprocurador-geral da RepĂşblica Carlos Frederico Santos – narram a sequĂŞncia de acontecimentos atĂŠ a formação do acampamento no Quartel-General (QG) do ExĂŠrcito, na capital federal.

Segundo as peças, o local apresentava “evidente estrutura a garantir perenidade, estabilidade e permanĂŞncia” dos manifestantes que defendiam a tomada do poder.

AlĂŠm da condenação pelos crimes apontados, o subprocurador-geral pede que os envolvidos sejam condenados tambĂŠm ao pagamento de indenização mĂ­nima, conforme prevĂŞ o CĂłdigo de Processo Penal, “ao menos em razĂŁo dos danos morais coletivos evidenciados pela prĂĄtica dos crimes imputados”.

Denunciados

Os denunciados foram detidos no acampamento em frente ao QG do ExÊrcito, em Brasília, e estão presos em unidades do sistema prisional do Distrito Federal, após a decretação das prisþes preventivas e as respectivas audiências de custódia. Eles são acusados de associação criminosa e de incitar a animosidade entre as Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais, ambos previstos no Código Penal.

Nas peças, tambÊm hå o pedido para que as condenaçþes considerem o chamado concurso material, ou seja, que os crimes sejam considerados de forma autônoma e as penas, somadas.

Celeridade

Pela expectativa de volume de açþes e com o objetivo dar celeridade ao andamento dos processos que poderão advir das denúncias apresentadas contra envolvidos nos atos golpistas, o subprocurador-geral, que tambÊm coordena do Grupo EstratÊgico de Combate aos Atos Antidemocråticos, solicitou a abertura de uma consulta nacional para que procuradores da República lotados em todo o Brasil possam contribuir com o trabalho. Os interessados atuarão em apoio ao Grupo na instrução processual dos casos.

Fonte: AgĂŞncia Brasil

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