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Prazo para aderir a parcelamento especial do Simples acaba hoje

 

Prazo para aderir a parcelamento especial do Simples acaba hoje
Marcelo Casal Jr/AgĂŞncia Brasil

As micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais (MEI) tĂŞm atĂŠ hoje (3) para pedir a adesĂŁo ao Programa de Reescalonamento do Pagamento de DĂŠbitos no Âmbito do Simples Nacional (Relp). O programa pretende ajudar pequenos negĂłcios afetados pela pandemia de covid-19.
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Podem ser parceladas pelo Relp todas as dĂ­vidas apuradas pelo Simples Nacional atĂŠ o mĂŞs de fevereiro de 2022. A adesĂŁo pode ser feita pelo Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte da Receita Federal (e-CAC)  ou pelo Portal do Simples Nacional.

Por meio do Relp, as micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais afetados pela pandemia de covid-19 podem renegociar dĂ­vidas em atĂŠ 15 anos. O parcelamento prevĂŞ descontos de atĂŠ 90% nas multas e nos juros de mora e de atĂŠ 100% dos encargos legais.

TambĂŠm haverĂĄ desconto na parcela de entrada proporcional Ă  perda de faturamento de março a dezembro de 2020 em relação ao mesmo perĂ­odo de 2019. Quem foi mais afetado pagarĂĄ menos.

Adiamentos

O prazo de adesĂŁo foi prorrogado quatro vezes. Originalmente, a data limite iria atĂŠ o fim de janeiro. Atrasos da definição de uma fonte de recursos para custear o programa provocaram sucessivos adiamentos. O prazo para pedir o parcelamento passou para 31 de março, 30 de abril e 31 de maio.

Na Ăşltima terça-feira (31), quando acabaria o prazo de adesĂŁo, o ComitĂŞ Gestor do Simples Nacional decidiu adiar a data para o fim desta semana. A instrução normativa com a prorrogação foi publicada em edição extra do DiĂĄrio Oficial da UniĂŁo.

Vetada pelo presidente Jair Bolsonaro no inĂ­cio do ano, a renegociação especial de dĂŠbitos com o Simples Nacional foi restabelecida pelo Congresso, que derrubou o veto no inĂ­cio de março. Alguns dias depois, o DiĂĄrio Oficial da UniĂŁo publicou a lei complementar que estabeleceu o Relp.

Apesar da publicação da lei, a adesĂŁo sĂł começou no fim de abril, quando a Receita Federal publicou a instrução normativa com a regulamentação do Relp. Atrasos na implantação do sistema e a demora na definição de uma fonte de recursos para custear o programa foram os responsĂĄveis. Sem aumentar outros impostos ou cortar gastos, o Relp nĂŁo poderia sair do papel.

Para evitar perda de arrecadação, o governo editou, no fim de abril, medida provisĂłria que aumenta a Contribuição Social sobre o Lucro LĂ­quido (CSLL) das instituiçþes financeiras. A alĂ­quota dos bancos subiu de 20% para 21% atĂŠ 31 de dezembro. Para as demais instituiçþes, o imposto aumentou de 15% para 16%, tambĂŠm atĂŠ o fim de dezembro.

*AgĂŞncia Brasil

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