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Pré-candidato a governador pelo PDT se diz confiante em vitória

"Esperamos que a nacional cumpra conosco. Que se ACM Neto não apoiar Ciro, a nacional vai se voltar em apoio à nossa chapa", disse José Estevão - 

 Pré-candidato a governador da Bahia em uma legenda que tem um postulante ao Palácio do Planalto, José Estevão (PDT) disse estar otimista não só em concorrer ao pleito com primeiro turno programado para o dia 2 de outubro, mas também em vencê-lo. “Essa é uma chapa que tem o perfil do PDT”, alegou o correligionário de Ciro Gomes.


O presidente do PDT na Bahia, Felix Mendonça Junior, foi procurado pela reportagem para responder o que achava da pré-candidatura de José Estevão a governador. “Desconheço [José Estevão], mas qualquer filiado pode pleitear candidaturas, de presidente da República a vereador”, disse o representante da sigla no estado e deputado federal. José Estevão, no entanto, diz ter se encontrado com Felix, mas sem maiores desdobramentos posteriormente. “[Felix] Não tem nos recebido. Ele nos recebeu uma vez no meeting [conferência virtual] no ano passado”, alegou José Estevão, que disse trabalhar para criar um palanque para Ciro Gomes na Bahia.


As informações oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dão conta de que a oficialização de uma candidatura é uma decisão do partido político, através das Convenções Partidárias, e deve acontecer este ano entre 20 de julho e 5 de agosto. “Nós temos 417 municípios, o PDT só está vigente em 38. Daí você vê o esfacelamento do partido. Nós temos 38 diretórios que podem votar na convenção”, apontou José Estevão, que disse estar em conversa com correligionários da capital e do interior, além de manter contato com o diretório nacional do PDT. “Esperamos que a nacional cumpra conosco. Que se ACM Neto não apoiar Ciro, a nacional vai se voltar em apoio à nossa chapa. Até agora não houve um pronunciamento [do diretório nacional], mas há um compromisso”, alegou o pré-candidato do PDT. Nesta semana, o jornal Valor Econômico apontou que Jair Bolsonaro (PL) pode desistir do apoio ao seu ex-ministro e pré-candidato a governador João Roma (PL) para se aliar a ACM Neto (UB) desde o primeiro turno.


Filiado ao PDT há mais de trinta e cinco anos, José Estevão faz parte de um grupo dentro do partido chamado Reestruturação, que reivindica o brizolismo e o trabalhismo. Em anos anteriores, já disputou as eleições, a exemplo de 1992 e 2000, quando foi candidato a vereador de Salvador e deputado estadual da Bahia, respectivamente, e em 1996, quando foi pré-candidato a prefeito da capital baiana, perdendo a disputa interna para João Henrique, que representou a legenda no pleito daquele ano. “Os companheiros entenderam que chegou a hora de o PDT ter uma candidatura própria”, disse. O partido fundado por Brizola, atualmente, tem como filiada a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, além de alguns nomes ligados ao grupo de ACM Neto, como o ex-secretário municipal da Saúde e atual pré-candidato a deputado Federal, Leo Prates, e o presidente da Limpurb, Omar Gordilho. Por outro lado, um outro pedetista, o vereador licenciado Henrique Carballal, é coordenador das pré-campanhas de Jerônimo Rodrigues (PT) a governador e de Otto Alencar (PSD) a senador.


Baiano, o pré-candidato a governador pelo PDT diz que seu trabalho na Gradux Brasil, empresa que executa projetos técnicos sociais, tem feito ele viajar com frequência, apesar de morar em Salvador. “A empresa está com contrato na Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais e estado de São Paulo. Então, estou indo e voltando para Salvador, não posso parar minha vida, tenho que estar trabalhando”, alegou. Além de pretender encabeçar a chapa para a disputa ao Governo do Estado, José Estevão tem na sua chapa Neuzimar Camacam como vice, Sandro Correia como pré-candidato ao Senado e Civanilton Azevedo e Bolivar Francisco como suplentes ao Senado, todos do PDT.

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