De acordo com publicação do jornal O Globo, esse é o primeiro passo para haver um pedido de extradição e de um mandado simultâneo de prisão internacional, que devem ser apresentados nos próximos dias.
Como o Brasil não prevê que brasileiros natos sejam extraditados, conforme a Constituição Federal de 1988, o pedido internacional de prisão é um recurso para deter os condenados caso eles façam uma viagem para fora do país.
RELEMBRE O CASO
O crime de estupro aconteceu na madrugada de 22 de janeiro de 2013, na boate Sio Cafe, em Milão. A vítima, uma mulher albanesa, comemorava o aniversário de 23 anos. Robinho, que na época jogava pelo Milan, junto com Ricardo Falco e outros quatro brasileiros foram denunciados por participarem do ato. O grupo já havia deixado a Itália enquanto corriam as investigações e por isso não foram avisados da conclusão e nem processados.
O processo começou em 2016 e teve a sentença em primeiro grau proferida em 23 de novembro de 2017. Robinho não compareceu a nenhuma das audiências do julgamento. O caso contra os outros quatro brasileiros está suspenso. Porém, com a condenação do jogador e de Falco, ele deverá ser reaberto.
No dia 10 de outubro de 2020, o Santos chegou a anunciar a contratação de Robinho. Porém, dias depois, o site ge.globo teve acesso ao processo que trazia as transcrições de conversas telefônicas entre o atacante e Ricardo Falco apontando que eles sabiam que a vítima do estupro estava bêbada. Em seguida, o clube paulista suspendeu o contrato do atleta.
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