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Após ataque hacker, governo espera retomar sistemas na próxima semana

                                                     

                                                         Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Parte dos sistemas do Ministério da Saúde continua fora do ar pelo 2º dia após o ataque hacker na madrugada de sexta-feira (10). De acordo com a pasta, o funcionamento completo deve ser restabelecido somente na próxima semana.

 


O Conecte SUS, que reúne informações do histórico clínico dos pacientes, como vacinas recebidas, medicamentos dispensados e exames feitos, está entre as funcionalidades que não voltaram a funcionar.

 


É por este canal, acessado por aplicativo ou em site do governo, que são emitidos os comprovantes de vacinação da Covid-19.

 


Na tarde de sexta, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, disse que ainda não era possível avaliar se houve perda de dados da população, inclusive dos registros de vacinas.

 


O ministério disse neste sábado (11) que está atuando com "máxima agilidade" para reestabelecer os sistemas.

 


"Vários sistemas já foram reestabelecidos e a expectativa é que os outros sistemas estejam disponíveis para a população na próxima semana", disse a Saúde, em nota.

 


O ataque comprometeu alguns sistemas da pasta, como o e-SUS Notifica, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), além do Conecte SUS.

 


Cruz afirmou, na sexta, que alguns serviços importantes foram restabelecidos, como o de regulação das filas do SUS e marcações de cirurgias.

 


O governo disponibilizou um site com orientações para emissão temporária do comprovante de vacinação da Covid-19.

 


A recomendação da Saúde é procurar o posto de vacinação onde as doses foram aplicadas para solicitar a segunda via da Carteira Nacional de Vacinação. Há a possibilidade de comprovar a vacinação por meio do cartão físico.

 


Além disso, muitos estados possuem ferramentas próprias, embora aqueles que utilizem a base de dados do Ministério da Saúde também podem estar sofrendo instabilidade.

 


O Ministério da Saúde também indicou sites dos governos do Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, São Paulo e das capitais Curitiba e Salvador para a emissão do certificado.

 


O Ministério das Relações Exteriores ainda enviará comunicado aos países que vão receber voos com origem do Brasil para avisar sobre a indisponibilidade temporária do sistema. O governo brasileiro pedirá para estes países aceitarem o documento no formato físico.

 


Após o ataque hacker ao Ministério da Saúde, o governo Bolsonaro anunciou que iria adiar em uma semana a aplicação das novas regras para o ingresso de viajantes no Brasil. As medidas entrariam em vigor neste sábado (11).

 


Entre elas estão a exigência de quarentena de cinco dias para não imunizados que chegarem em voos internacionais, além de teste realizado até 72 horas antes do embarque, e a apresentação de comprovante de vacinação ou de teste negativo na fronteira terrestre.

 


O site do Ministério da Saúde saiu do ar na madrugada desta sexta. Ao tentar acessar o portal, usuários encontraram um recado afirmando que os dados do sistema haviam sido copiados e excluídos e estavam nas mãos do grupo invasor.

 


"Nos contate caso queiram o retorno dos dados", dizia a mensagem. Minutos depois, o recado desapareceu, mas o site só voltou a entrar no ar na tarde de sexta. Ainda assim, diversas funcionalidades seguem indisponíveis.

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