Foto/Tribuna do Recôncavo
Aconteceu na tarde desta sexta-feira o sorteio para a relocação dos vendedores ambulantes que atuam na rua dos Correios, em Santo Antônio de Jesus para a feira livre. O sorteio aconteceu mesmo sem a presença dos trabalhadores.
Em nota, a prefeitura informou que 23 das 35 barracas serão alocadas para a feira livre e 12 serão transferidas para o galpão de confecções.
A prefeitura anunciou ainda que, um benefício no valor de R$ 1,2 mil foi disponibilizado com uma garantia de os ambulantes permaneceriam até dezembro, mas que em janeiro de 2022, mudariam para local destinado.
Em entrevista ao Programa do Valente, o representante dos trabalhadores falou sobre os motivos pelo qual não aceitaram participar do sorteio.
Segundo Reinaldo, o prefeito, ainda em campanha eleitoral esteve com eles e que uma das promessas de Genival seria a permanência deles no local.
Reinaldo disse ainda que a administração municipal impôs a mudança e que não houve acordo entre os ambulantes e a prefeitura e que todos, sem exceção, estão insatisfeitos com a decisão tomada pela prefeitura e se sentem pressionados.
“Eu quero que ele prove que assinamos alguma coisa. Ele propôs uma ajuda de custo, queriam que tirassem uma foto para mostrar ao Promotor e usou dessa imagem para fazer uma Fake News. Ele agiu de má fé dizendo que aceitamos”, disse.
Ainda conforme Reinaldo, durante a campanha eleitoral esteve reunido com o atual prefeito e sua comitiva e houve a promessa de que se houvesse algum tipo de mudança seria para um local melhor, um local padrão.
“Não forma uma ou duas reuniões não, foram oito, onde eles nos diziam que não iriam nos tirar dali e que o plano dele era nos colocar em um lugar melhor, padrão onde todo o trabalhador pudesse ganhar seu dinheiro digno de forma legalizada, nos prometeram muito e agora querem nos dar um espacinho pequeno com pouco mais de um metro”, revelou.
Reinaldo explicou que o local escolhido para alguns dos ambulantes fica no galpão de confecções e disputarão lugar com os comerciantes de Feira de Santana.
“Como é que eu vou com meu carrinho de um metro disputar com um cara de barraca de mais de 4? Eu pago meu imposto aqui, então espero que tenham consciência. Eu moro aqui”, arguiu
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