Por: Pedro França/Agência
A PEC do voto impresso será analisada nesta segunda-feira (5) pela comissão especial na Câmara dos Deputados. Na reunião, os parlamentares irão discutir e tentar votar o parecer do relator, o deputado Filipe Barros (PSL-PR).
No relatório, Barros recomenda que uma urna eletrônica imprima o registro do voto após a votação. Esse papel seria depositado de forma automática em uma urna. Nas seções eleitorais, encerradas as eleições, a contagem seria feita.
A possibilidade do voto impresso passou a ser levantada depois que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) começou a defender que o sistema atual é vulnerável e fácil de fraudado. Sem apresentar qualquer tipo de prova, ele diz ainda que venceu no primeiro turno das eleições que o levou à Presidência da República.
Em contrapartida, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) diz que não há evidências de fraude, e que o sistema eletrônico é confiável. A implantação do voto impresso, ainda segundo o órgão, custaria aos cofres públicos algo em torno de R$ 2 bilhões. Para que o sistema passe a vigorar já nas eleições de 2022, é preciso que o projeto seja aprovado em duas votações no plenário da Câmara e do Senado.
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