Últimas

6/recent/ticker-posts

Polícia faz reconstituição do caso de criança de 9 anos morta em ação policial no Vale das Pedrinhas, em Salvador

 

Polícia faz reconstituição do caso de criança de 9 anos morta no bairro do Vale das Pedrinhas, em Salvador — Foto: Lisboa Junior / TV Bahia

Equipes da Polícia Civil e do Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizaram, nesta quinta-feira (22), a reconstituição do caso do menino Ryan Andrew Pereira Tourinho Nascimento, de 9 anos, morto com um tiro durante ação da polícia, no bairro do Vale das Pedrinhas, em Salvador.

Ryan Andrew foi morto no dia 26 de março deste ano. Por volta das 21h, ao menos dez policiais militares estavam no local.

Uma viatura também foi usada na reconstituição. Não há detalhes como está o andamento do caso.

Na noite de sexta-feira (26), Ryan Andrew Pereira Tourinho Nascimento, de 9 anos, foi morto com um tiro durante ação da polícia.

Parentes de Ryan, que não quiseram gravar entrevista, contaram que ele estava brincando na porta de casa por volta das 22h quando policiais militares chegaram atirando. Ryan foi atingido no braço, mas a bala acabou atingindo o pulmão do garoto, que foi levado pro hospital pelos policiais, mas acabou não resistindo. Ainda não se sabe de onde partiu o tiro que atingiu a criança.

A PM disse, em nota, que na noite de sexta-feira os PMs estavam no Vale das Pedrinhas fazendo rondas para dispersar aglomerações e cumprir o decreto do toque de recolher. Porém, ao chegarem na rua do gás, os policiais teriam sido recebidos a tiros por bandidos e revidaram.

Quando perceberam que tinha uma criança baleada, os policiais teriam socorrido o menino e levaram para o Hospital Geral do Estado (HGE). O caso vai ser apurado pela Corregedoria Geral da Polícia Militar. A Polícia Civil também investiga a morte do menino e já colheu o depoimento de parentes.

Um dia depois, os ônibus deixaram de rodar no Vale das Pedrinhas. Na Avenida Vale das Pedrinhas, a principal do bairro, o trânsito foi bloqueado durante a tarde por causa do protesto contra a morte da criança.

Em vários pontos os moradores montaram barreiras com pedaços de madeira e sacos de lixo e colocaram fogo. (G1)

Postar um comentário

0 Comentários