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Jacquin compra restaurante reformado no ‘Pesadelo na Cozinha’ após dono morrer de Covid

                                               


Foto: Band

 Considerado um dos carrascos do Masterchef Brasil, e a personificação do ‘Pesadelo na Cozinha’, o chef francês Érick Jacquin, teve o coração amolecido por uma história tocante que passou pela Band na nova temporada do programa que comanda na emissora.


Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, Jacquin revelou que comprou um restaurante que ajudou a salvar na atração, gravada antes da pandemia.


“A nova edição do programa foi gravada antes da pandemia e, em um dos episódios, trabalhei para reformar um restaurante francês, o Ça-Va. O dono se chamava Antonio, um senhor apaixonado pela França, tive até dificuldade de brigar com ele. Ele era muito atencioso, comprou até presente para a minha esposa como forma de agradecimento”.


Segundo o cozinheiro, o proprietário do estabelecimento faleceu logo após a gravação da temporada em decorrência do coronavírus e os filhos afirmaram que o desejo dele era que Jacquin comprasse o negócio.


“Quando as gravações terminaram, ele foi hospitalizado para exames de rotina, mas acabou se contagiando com a Covid-19 no próprio hospital e faleceu. Isso me marcou demais, fiquei super triste, ele era muito bacana. Então os filhos dele me chamaram e disseram: ‘Érick, com certeza nosso pai gostaria que você ficasse com o restaurante que era a vida dele. Se você não aceitar, nós vamos fechá-lo e acabou a história’. Decidi comprar o Ça-Vá e, em homenagem ao Sr. Antonio, mantive o nome e deixei tudo como estava, inclusive com os quadrinhos que ele gostava”.


O episódio com o estabelecimento será exibido pela Band no dia 6 de abril. No programa, Jacquin lamentou a morte do proprietário e afirmou que a passagem de Antônio no ‘Pesadelo na Cozinha’ mudou a vida dele.


“Só me arrependo porque o Sr. Antonio não poderá assistir o episódio sobre o seu restaurante. Fizemos a reforma com tanto carinho, ele ficou tão feliz. Essa história mudou minha vida. Sou um homem de muita sorte porque, já que a vida é feita de encontros, cruzei com muita gente bonita, especial, no meu caminho. Sr. Antonio foi uma dessas pessoas.

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