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Justiça mantém preso ex-marido acusado de matar juíza no Rio

 


O juiz da 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, Alexandre Abrahão Dias Teixeira, ordenou que o engenheiro Paulo José Arronenzi permaneça preso pelo assassinato da ex-mulher, a juíza Viviane Vieira do Amaral. As informações são do jornal O Globo.


A magistrado foi morta na véspera de Natal, 24 de dezembro de 2020, ao ser esfaqueada 16 vezes pelo ex-marido na frente das 3 filhas do casal.


O juiz acatou o pedido do Ministério Público fluminense pela prisão cautelar do acusado. Teixeira define o ex-marido da juíza com-o “pessoa dotada de postura violenta e, indiciariamente falando, responsável por agredir diversas vezes, mediante tortura, Viviane na presença das 3 filhas menores na véspera de Natal, data tão significativa para o universo infantil”.


Além disso, o juiz também determinou que parentes ou amigos do engenheiro não se aproximem das filhas do casal, que têm de 7 a 9 anos. "Atuo com intuito exclusivo de preservar a saúde psíquica das crianças e, por conseguinte determino ao detentor da posse guarda das mesmas que frustre toda e qualquer tentativa de aproximação destas por parte de familiares ligados ou simpáticos ao agressor e/ou pessoas próximas ao mesmo", escreveu o juiz na decisão.


De acordo com a denúncia, o crime foi motivado "pelo inconformismo do acusado com o término do relacionamento, especialmente pelas consequências financeiras do fim do casamento na vida do engenheiro".


O MP também pediu à Justiça que o engenheiro seja condenado ao pagamento de indenização pelos danos materiais e morais causados à família da vítima, em valor a ser apurado no curso do processo. O pedido será analisado somente quando for dada a sentença.


A denúncia vai ser analisada pela 3ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio. O engenheiro está preso em Bangu 8, no Complexo de Gericinó, Zona Oeste do Rio.


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