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Vitória faz bom jogo e empata com a Chape fora de casa

 


Ainda há tempo. Restam pouco mais de três meses de competição, com 22 jogos a fazer. O Vitória está mal na classificação, é verdade, vê o G-4 da Série B a oito pontos de distância, mas neste sábado, 17, mostrou sinais de reação, de que ainda pode buscar o acesso.


Diante do time que tinha até a bola rolar o melhor aproveitamento da Segundona, o Vitória se impôs. Controlou as ações na maioria do tempo e conseguiu um empate com a vice-líder, Chapecoense, melhor mandante do campeonato, fora de casa: 1 a 1.


Com a evidente evolução apresentada logo no segundo jogo sob o comando do novo treinador, Eduardo Barroca, o Rubro-Negro esboça um recomeço. Agora, precisa confirmar essa recuperação de ânimo no seu próximo desafio, quinta-feira, diante do Guarani, no Barradão. O compromisso seguinte da Chape é um encontro entre times no G-4: na terça, visita a Ponte Preta.


Leão não se intimida


Mesmo fora de casa e em terreno hostil, já que a Chapecoense ainda não foi batida na Arena Condá, o Vitória não se intimidou e executou sua proposta de tomar a iniciativa. Dominou o meio-campo e ocupou o setor ofensivo nos minutos iniciais.


Entretanto, faltava variação de ideias. Sobravam as tentativas em bolas paradas e cruzamentos. Aos cinco minutos, Thiago Carleto arriscou em cobrança de falta de muito longe. O goleiro encaixou. Aos 12, Léo Ceará cruzou e, após desvio na zaga, João Ricardo fez nova defesa.


Após o ímpeto inicial, o jogo se apresentou ao gosto da Chape, segura na defesa e cruel nas subidas ao ataque. Aos 23 minutos, em sua primeira chance, saiu o gol. Paulinho Moccelin recebeu na esquerda da área e chutou para as redes.


Logo na sequência, Alisson Farias tentou dar uma resposta rápida. Mas, acionado na área, bateu por cima. E o Leão ainda teve outras duas oportunidades de empatar. Aos 41, Carleto lançou para Ewandro, que, livre, inventou um voleio mirabolante e a finalização saiu fraca. O melhor lance saiu quatro minutos depois, quando Leandro Silva cruzou, Alisson Farias cabeceou firme e João Ricardo salvou.


A equipe anfitriã também poderia ter ampliado em um par de jogadas bem tramadas. Aos 26, Anselmo Ramon recebeu na entrada da área e mandou uma pancada de canhota. Passou muito perto. Já aos 44, o ex-rubro-negro Felipe Garcia avançou pela direita em contra-ataque e tocou para Moccelin, que passou um pouco da bola e acabou isolando.


Saldo da primeira etapa: equilíbrio no jogo, vantagem da Chape no placar. Faltava ao Vitória maior objetividade na construção ofensiva para furar a melhor defesa da Série B. Para a segunda etapa, entretanto, o técnico Eduardo Barroca fez apenas uma substituição, forçada. Com dores nas costas, o meio-campista Gérson Magrão deu lugar a Lucas Cândido.


E o Leão começou a etapa complementar do mesmo jeito que iniciou o jogo: dominando as ações, mas sem levar grande perigo. A chance inaugural foi da Chape, aos oito minutos, com Moccelin. Acionado nas costas de Leandro Silva, ele tentou o cantinho e errou por pouco.


Ao notar a necessidade de dar novo gás ao ataque, Barroca lançou logo aos 11 minutos Vico e Juninho Quixadá. E as mudanças não demoraram a dar resultado. Quixadá arriscou dribles dentro da área e foi parado com falta por Felipe Garcia. Pênalti. E Thiago Carleto, aos 16 minutos, não desperdiçou. Vazou a defesa da Chapecoense pela primeira vez na Arena Condá.


Aí foi a vez de o técnico Umbertou Louzer mexer. Um dos jogadores que entraram no segundo tempo, Lima tentou da entrada da área aos 26 minutos. Ronaldo pegou. O Vitória insistia. Aos 33, Léo Ceará recebeu de frente para João Ricardo, driblou o goleiro, mas, com pouco ângulo, acertou a rede pelo lado de fora. No minuto seguinte, Lucas Tocantins tirou tinta da trave. A partida tinha virado trocação.


Aos 37, Carleto bateu falta próxima à área. João Ricardo deu rebote, mas depois segurou o chute de Lucas Cândido. Na sequência, Tocantins tentou de novo, para defesa fácil de Ronaldo. Apesar de dar algum espaço para contra-ataques, era o Leão que imperava. E, aos 39 minutos, Léo Ceará perdeu gol incrível de cabeça. Foi a última chance. O Vitória chegou à quinta partida seguida sem vencer, mas não está morto.


FICHA TÉCNICA


CHAPECOENSE


João Ricardo


Guedes


Joílson


Luiz Otávio


Busanello


Willian Oliveira


Evandro (Lima)


P. Moccelin (Régis T.)


Felipe Garcia (Lucas Tocantins)


Aylon (Locatelli)


Anselmo Ramon


T: Umberto Louzer


VITÓRIA


Ronaldo


Leandro Silva


João Victor


Maurício Ramos


Thiago Carleto


G. Rend (G. Furtado)


Gérson M. (Lucas C.)


Marcelinho (Juninho Quixadá)


Ewandro (Vico)


Alisson F. (Rafael C.)


Léo Ceará


T: Eduardo Barroca


GOLS: Paulinho Moccelin, aos 23 minutos do 1º tempo; Thiago Carleto (pênalti), aos 16 minutos do 2º tempo


LOCAL: Arena Condá, em Chapecó (SC) ÁRBITRO: Alexandre Vargas Tavares de Jesus ASSISTENTES: Diogo Carvalho Silva e Daniel de Oliveira Alves Pereira (trio do Rio de Janeiro) CARTÕES AMARELOS: Anselmo Ramon e Busanello (Chapecoense); Maurício Ramos (Vitória)

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