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Ministro do STF determina que PF ouça Moro em até cinco dias sobre declarações contra Bolsonaro

Ministro do STF determina que PF ouça Moro em até cinco dias sobre declarações contra Bolsonaro
Foto/ Agência Brasil
Menos de uma semana após pedir demissão do cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, deverá ser ouvido pela Polícia Federal em um prazo de cinco dias sobre as acusações feitas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A determinação realizada nesta quinta-feira, 30, é do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello.

O inquérito, que vai investigar se Bolsonaro tentou interferir no trabalho da PF, já foi autorizado pelo STF. Na última terça, 28, Celso de Mello tinha determinado que o depoimento fosse colhido em até 60 dias, porém, o prazo foi reduzido a pedido do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e os deputados Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES).

"A diligência ora determinada deverá ser efetuada pela Polícia Federal, no prazo de 05 (cinco) dias, consideradas as razões invocadas pelos Senhores parlamentares que subscrevem, juntamente com seus ilustres Advogados, a petição a que anteriormente me referi", afirmou Celso de Mello. O pedido dos três parlamentares foi enviado na tarde desta quinta.

O prazo anterior de 60 dias aguardava ainda a aprovação de pedido feito à Procuradoria Geral da República para apreender o celular da deputada Carla Zambelli (PSL-SP), citada por Moro como participante do esquema. Porém, com a nova decisão, a PF precisa mais esperar o documento da PGR para ouvir o ex-ministro.

"Após efetivada a inquirição do Senhor Sérgio Fernando Moro, seja ouvido o Ministério Público", decidiu Celso.

Por fim, o ministro também determinou que o Serviço de Inquéritos da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor) da PF seja acionado para colher o depoimento de Moro. O órgão atualmente é comandado pelo delegado Igor de Paula, que já coordenou a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

Em seu depoimento, o ex-ministro da Justiça irá formalizar as queixas ditas no pronunciamento da última sexta-feira, além de entregar provas. Caso as acusações não sejam verdadeiras, Moro poderá responder na Justiça.

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