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Fiesp cria comitê de emergência para acompanhar crise das queimadas

Por: Greenpeace
Preocupada com a investida de líderes europeus sobre o acordo Mercosul-União Europeia no contexto das queimadas, a Fiesp criou um comitê extraordinário para acompanhar o caso. De acordo com a coluna Painel, da Folha, na primeira reunião, na segunda (26), a entidade dá início a um levantamento próprio de dados para reforçar sua posição no debate. Depois que o presidente francês, Emmanuel Macron, e o premiê irlandês, Leo Varadkar ameaçaram o acordo, a Fiesp soltou comunicado crítico aos europeus.

Ainda conforme a coluna, no comunicado de sexta (23), Paulo Skaf disse considerar “preocupante que integrantes do tratado recorram a pretextos que não têm relação com o que foi negociado para fazer política interna e atacar a imagem do Brasil”.

O comitê extraordinário vai reunir os departamentos de desenvolvimento sustentável, agronegócio, comunicação, relações internacionais e comércio exterior da Fiesp.

Na visão do presidente de um banco de investimento, antes de Jair Bolsonaro entrar na escalada de declarações inábeis sobre temas ambientais, ele deveria ter desconfiado que, neste momento de desaceleração mundial, todos vão querer elevar o protecionismo, buscando desculpas para prejudicar países competidores. E a floresta era desculpa convincente.  

Os incêndios na Amazônia turbinaram os negócios da empresa regional de táxi aéreo Rima. Nos últimos dois dias, foi de 20% o aumento na demanda por sobrevoos pelos governos dos estados amazônicos e de equipes de reportagem internacionais, segundo a empresa.

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