
Por: Poliana Antunes
Trbn
Devido ao aumento de 650,9%, de casos de dengue na Bahia, o MinistĂŠrio da SaĂşde (MS) alerta que estados, municĂpios e toda a população devem reforçar os cuidados para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. De acordo com dados da Secretaria da SaĂşde do Estado da Bahia (Sesab), 371 municĂpios realizaram notificaçþes para esse agravo, sendo queum total de 56 indivĂduos morreram por dengue no estado.
Segundoinformaçþes da Sesab, 55.114 novas notificaçþesforam registradasno perĂodo de janeiro a agosto deste ano. Enquanto no mesmo perĂodo ano passado, foram notificados 7.339 casos. Dos 56 Ăłbitos relacionados,29 foram confirmados laboratorialmente. Feira de Santana lidera com 13 mortes, enquanto Salvador fica em segundo lugar comtrĂŞs vĂtimas fatais da doença.
A Sesab informa, ainda, que outras cidades tiveram registros demortes, por causa da doença. Entre elas estão;dois em Paulo Afonso, um em Candeias, um em Rafael Jambeiro, um em Saubara, um em Jacobina, um em Paripiranga, um em Presidente Dutra, um em Santo Antônio de Jesus, um em Simþes Filho, umCandiba, um em Camaçari e um Mulungu do Morro.Treze óbitos foram descartados e 14 permanecem em investigação.
O secretĂĄrio de Vigilância em SaĂşde, do MS, Wanderson Kleber, reforça que a melhor forma de evitar o agravamento e as mortes por dengue ĂŠ com diagnĂłstico e tratamento oportunos. “O Brasil vem de dois anos seguidos com baixa ocorrĂŞncia de dengue, portanto ĂŠ necessĂĄrio que os profissionais de saĂşde estejam atentos a esse aumento de casos. Ă preciso que eles estejam mais sensĂveis e atentos para a dengue na hora de fazer o diagnĂłstico. Quanto mais cedo o paciente for e der inĂcio ao tratamento, menor o risco de agravamento da doença e de evoluir para Ăłbito”, explica Wanderson.
COMBATE
O MinistÊrio da Saúde ressalta, ainda, que as açþes de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti são permanentes e tratadas como prioridade pelo Governo Federal. Todas as açþes são gerenciadas e monitoradas pela Sala Nacional de Coordenação e Controle para enfrentamento do Aedes, que atua em conjunto com outros órgãos, como o MinistÊrio da Educação; da Integração, do Desenvolvimento Social; do Meio Ambiente; Defesa; Casa Civil e Presidência da República.
O ĂłrgĂŁo, tambĂŠm, oferece continuamente aos estados e municĂpios apoio tĂŠcnico e fornecimento de insumos, como larvicidas para o combate ao vetor, alĂŠm de veĂculos para realizar os fumacĂŞs, e testes diagnĂłsticos, sempre que solicitado pelos gestores locais.Para o diagnĂłstico das doenças zika e chikungunya, e tambĂŠm dengue, todos os laboratĂłrios do paĂs estĂŁo abastecidos com o teste em Biologia Molecular. Segundo o MinistĂŠrio, tambĂŠm sĂŁo investidos recursos em açþes de comunicação, como campanhas publicitĂĄrias e divulgação nas redes sociais, junto Ă população.
NOTIFICAĂĂES
Chikungunya - No perĂodo de janeiro atĂŠ agosto, foram notificados 3.930 casos provĂĄveis no estado. No mesmo perĂodo de 2018, foram notificados 3.542 casos provĂĄveis, o que representa um aumento de 10,9%. No total, 173 municĂpios realizaram notificação para esse agravo. AtĂŠ o momento, hĂĄ registro de 08 Ăłbitos por Chikungunya, sendo dois em Feira de Santana, dois em Candeias,trĂŞs em Madre de Deus e um em Salvador.
Zika - No perĂodo de janeiro atĂŠ agosto, foram notificados 1.555 casos provĂĄveis no estado. No mesmo perĂodo de 2018, foram notificados 1.062, o que representa um aumento de 46,4%. No total, 164 municĂpios realizaram notificação para esse agravo. NĂŁo hĂĄ registro de Ăłbitos pelo agravo neste perĂodo.
0 ComentĂĄrios