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O maior inimigo de Israel são os cristãos passivos, lamentam líderes evangélicos



Os cristãos que apoiam Israel não podem achar que essa é uma questão apenas religiosa. Há algo muito politicamente concreto nas decisões tomadas sobre o Estado judeu em organizações como a ONU. Embora existam correntes dentro do cristianismo alegando que o Israel moderno não é o Israel bíblico, não existe outro país cujo centro é a cidade de Jerusalém e nenhuma outra região geográfica sobre a qual repousam tantas profecias ainda não cumpridas. A Coalizão Europeia Por Israel (ECI na sigla original) é uma associação cristã que defende uma melhor relação entre Israel e os cristãos. Sua representante em Bruxelas, Ruth Isaac, está fazendo um apelo. “Entre os maiores inimigos estão a passividade e o medo dos muitos cristãos que apoiam Israel em seus corações, mas não se atrevem a expressar esse apoio publicamente”, afirmou ela durante a 2ª Conferência Anual da ECI, realizada em Londres na semana passada. Ela lembrou que muitos dos cristãos pró-Israel estão satisfeitos com a postura do governo Trump, que mesmo sendo polêmico, voltou a trazer a questão de Jerusalém para os holofotes. Simon Barrett, do canal de TV cristão Revelation, disse na conferência que a ideia de que o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel é uma coisa ruim faz parte de uma campanha caluniosa da mídia, que não deveria afetar aqueles que acreditam nas promessas da Bíblia. Durante o encontro, diferentes especialistas cristãos pró-Israel falaram sobre os desafios que Israel encontra no cenário atual e como os cristãos deveriam dar passos mais concretos para que suas respectivas nações se aproximassem do Estado judeu.
Os pastores presentes concordam que a passividade da maioria das igrejas é um perigo. A maioria defende que, além da oração, uma das posturas mais eficazes é que os líderes religiosos cobrem que seus governos não se curvem à pressão internacional para a divisão da Terra Santa, liderada pelos países islâmicos. “Nosso apoio a Israel é tão importante fora das quatro paredes da igreja quanto dentro delas”, enfatizou o diretor da ECI, Tomas Sandell. “Mas, para ganharmos essa batalha pelos corações e mentes e corações do grande público, precisamos conhecer a história recente de Israel”. Ele disse também que haverá um “grande conflito de narrativas históricas” à medida que nos aproximamos do aniversário de 70 anos da refundação de Israel, em maio. O pastor britânico Alistair Scott enfatizou que os ativistas de esquerda, pró-palestinos, vem fazendo muito barulho nos últimos tempos, mas ele acredita que “quando começamos a ceder ao medo e nos esconder, já perdemos a batalha”. Com informações de Jerusalem Post

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