Atiradores de elite estiveram presentes durante as dez partidas de futebol olĂmpico que aconteceram em Salvador, na Arena Fonte. O objetivo dos militares foi acompanhar qualquer tipo de comportamento diferente, passar essas informaçþes para as equipes de pronta resposta espalhadas pelo estĂĄdio e, em Ăşltimo caso, sob ordem superior, disparar contra um possĂvel agressor.
Os militares que se destacam nessa especialidade durante os cursos de formação para virar “caveira” sĂŁo encaminhados para capacitação nessa ĂĄrea. Na Arena, o atirador policial estava equipado com um fuzil hk psg, calibre 762, que tem o alcance de 600 metros com precisĂŁo e um telĂŞmetro (ferramenta semelhante a um binĂłculo) que informa a distância para o alvo.
JĂĄ o observador utilizou uma luneta de espotagem, que tem o alcance de 600 metros. Ele vasculhou todos os cantos do estĂĄdio. Outras duas duplas de atirador e observador ficaram posicionadas no Departamento de PolĂcia TĂŠcnica (DPT), localizado na Avenida CentenĂĄrio e no Grupamento AĂŠreo da PM, no Aeroporto Internacional de Salvador.
Semanalmente os snipers (atirador especial) e os spotters (observadores) do Bope realizam dois treinos de tiros de precisĂŁo e de caçador (os militares atiram enquanto se movimentam). “Estamos aqui preparados para atender as demandas que fogem do convencional. No efetivo do Bope procuramos ter militares com especialidades diversas, inclusive o de atirador especial. Estamos com a meta, ainda neste ano, de promover um curso de atirador policial de precisĂŁo e algumas pendĂŞncias burocrĂĄticas estĂŁo sendo agilizadas para que isso ocorra”, informou o comandante do Bope, tenente-coronel Paulo Coutinho.
Fotos: Divulgação / Ascom SSP-BA
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