Um ataque suicida com bombas deixou ao menos 63 mortos e 70 feridos em um hospital de Quetta, no oeste do PaquistĂŁo, nesta segunda-feira (8), segundo rede americana CNN. Nenhum grupo reivindicou o atentado. "HĂĄ muitos feridos, entĂŁo o nĂşmero de mortos pode subir", afirmou Rehmat Saleh Baloch, ministro da SaĂşde da provĂncia de BalochistĂŁo, segundo a agĂŞncia France Presse. A explosĂŁo ocorreu por volta de 9h30 no horĂĄrio local (2h30 no horĂĄrio de BrasĂlia), em um momento em que muitos advogados e jornalistas se concentravam no hospital apĂłs o assassinato do presidente do colĂŠgio de advogados da provĂncia do BalochistĂŁo.
Bilal Anwar Kasi foi morto a tiros por um grupo de homens não identificados. Imagens de televisão mostraram cenas de caos, com pessoas em pânico fugindo em meio aos destroços à medida que a fumaça tomava conta dos corredores do hospital, segundo a Reuters. A France Presse relatou que os corpos ficaram espalhados em meio a muito sangue e cacos de vidro. O chefe do governo de Balochistão, Sanaullah Zehri, afirmou ao canal de televisão Geo que se trata de um ataque suicida "planejado", que contava com o atentado contra o advogado e a chegada de outros profissionais ao hospital para ser realizado.
O polĂtico disse desconhecer o responsĂĄvel pelo ataque e afirmou que grupos insurgentes estĂŁo se concentrando em alvos "brandos". ApĂłs a explosĂŁo, foi declarado estado de emergĂŞncia em todos os hospitais da cidade. O primeiro-ministro do PaquistĂŁo, Muhammad Nawaz Sharif, condenou o ataque ao hospital. "NinguĂŠm ĂŠ autorizado a perturbar a paz na provĂncia, que foi restaurada graças aos inĂşmeros sacrifĂcios das forças de segurança, da polĂcia e o povo do BalochistĂŁo", disse ele em um comunicado, de acordo com a CNN. Fonte: G1.
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