Pesquisadores americanos anunciaram o lançamento de um estudo amplo, nesta terça-feira (21), sobre o vírus da zika e seus efeitos para as mulheres grávidas nas zonas afetadas pelo vírus. O estudo será realizado pelo Instituto Nacional da Saúde americano (NIH) e por seu correspondente brasileiro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo o G1, a pesquisa iniciará no Porto Rico e posteriormente será expandida para Brasil, Colômbia e outros países onde a transmissão do vírus é ativa. Cerca de 10.000 mulheres grávidas com mais de 15 anos foram selecionadas para participar do estudo, que tem como objetivo determinar os riscos para a saúde que o zika traz para gestantes, fetos e os bebês. As participantes do estudo, que estarão no primeiro trimestre da gravidez, serão acompanhadas até o parto, e os bebês serão estudados ao menos até um ano após seu nascimento. "Ainda não determinamos todo o alcance dos efeitos do vírus da zika sobre a gravidez. Este estudo estendido deve fornecer novos dados importantes que ajudarão a guiar as respostas médicas e de saúde pública à epidemia de zika", afirmou Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos. Os pesquisadores pretendem, ainda, comparar o risco de complicação durante a gravidez entre as mulheres que apresentaram sintomas de infecção e as que não tiveram, e ainda comparar mães e filhos infectados e não infectados para determinar a frequência de abortos, nascimentos prematuros, microcefalia, malformação do sistema nervoso e outras complicações.
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