A obesidade entre crianças de menos de cinco anos atingiu níveis alarmantes em âmbito mundial e agora constitui um perigo crescente para os países em desenvolvimento. De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o tema, historicamente, o fenômeno não tem sido tratado como um problema de saúde pública, ao ser considerado, muitas vezes, uma consequência do estilo de vida das famílias. "Até agora, os avanços na luta contra a obesidade infantil foram lentos e irregulares", indicam os membros da Comissão para o Fim da Obesidade Infantil, ao qual a OMS encomendou o relatório. Ao final de dois anos de pesquisa em mais de 100 países, os autores do texto defendem que os governos e organismos de saúde são fundamentais para discutir esta questão. Os pesquisadores apontam que se o problema não for tratado com seriedade "a epidemia de obesidade poderá reverter muitos dos benefícios para a saúde que contribuíram para o aumento da longevidade observado no mundo”. Ainda de acordo com o repertório, as causas que explicam a obesidade infantil estão relacionados a fatores biológicos, ao acesso inadequado à comida saudável, a uma menor atividade física nas escolas e à desregulamentação do mercado de alimentos gordurosos.

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