Com pouco mais de um ano no mercado da música e milhares de fãs, a La Fúria é tida como revelação do pagode baiano e grande promessa do segmento. Comandada pelo cantor Bruno Magnata, a banda realiza ensaios semanais na The Best Beach, faz shows em todo o Brasil e acaba de lançar o terceiro CD da carreira. Em entrevista ao Bahia Notícias, o vocalista falou sobre sucesso, relação com os fãs, projeto de DVD e revelou que a La Fúria vem sendo bastante copiada, inclusive por bandas tradicionais que estão há muito mais tempo no mercado: “inovação é o sucesso da La Fúria, tanto que leva a várias bandas novas e até veteranos do pagode a nos copiarem. Por exemplo, antes não se tinha backing vocal femininas no segmento. Hoje, diversas bandas do segmento já adotaram. (...) O que é bom tem que ser copiado, não é?”. Confira a entrevista do cantor da banda La Fúria na íntegra!
Bahia Notícias: Fale um pouco desse terceiro CD da La Fúria, lançado na última sexta-feira (9) na The Best Beach.
Bruno Magnata: Esse é o nosso terceiro CD. Tem o mesmo andamento do CD gravado em estúdio, mas com a pegada diferente, com o lance do ao vivo, com interação com o público. O que diferença mesmo é a banda ao vivo e o calor do público.
BN: O novo CD tem regravações ou só inéditas?
BM: Só composições nossas. Esse tem seis músicas novas e tá disponível pra o povo.
BN: Mas vocês vão trabalhar qual música?
BM: Rapaz, Deus vem nos abençoando com essa questão das músicas, pois todas que a gente lança estão batendo certo. Não temos uma específica pra trabalhar, pois o que a gente coloca pega. Agora, está tocando bastante nas rádios a “Pintinho Amarelinho”.
BN: Fala um pouco do sucesso do “Mate mete”.
BM: Ah, foi com essa música que a gente foi parar na mídia. E através disso foi puxando as outras músicas. “Mete mete” estourou e vieram as outras. Hoje o que a gente coloca o povo abraça.
BN: E os ensaios estão bombando?
BM: Com certeza. Toda semana tá lotando a The Best Beach. A galera está abraçando, principalmente a galera da Cidade Baixa e do Subúrbio tá descendo pra ver a La Fúria. A gente sempre faz um show renovado, diferente. Eu até estava conversando com meu empresário pra a gente fazer homenagem a bandas como Parangolé, Exaltasamba, que já acabou, o próprio Thiaguinho. A ideia é fazer a mistura, já que a gente também bota as músicas de axé no ritmo de pagode. A cada ensaio a gente busca fazer uma coisa diferente.
BN: Vocês recebem convidados nos ensaios?
BM: Tem a banda Vem ni Mim, banda da mesma produtora e que faz a abertura, e sempre a gente recebe um convidado. Já recebemos Ed City, a galera do Kart Love, a Black Style. A galera do pagode sempre vai lá fazer uma participação e completar essa grade.
BN: Os ensaios continuam na The Best Beach?
BM: Sim, continuam lá toda sexta-feira. Esse é um compromisso nosso. Às vezes a gente deixa de fazer evento fora pra focar aqui em Salvador, nos ensaios. Em time que tá ganhando não se mexe.
BN: Vocês tem um ano e meio de carreira e já têm visibilidade que outras bandas mais antigas não conseguiram. Como você vê essa projeção que vocês conseguiram?
BM: Eu até fiquei surpreso. Foi muito rápido e eu só tenho a agradecer ao povo que nos abraçou. Acho que a nossa ascensão repentina se deve a criatividade e inovação de nosso empresário Sacra, que é muito conhecido no meio do pagode por suas grandes revelações.
BN: Mas com vocês a fórmula funcionou bem rápido.
BM: Pois é, inovação é o sucesso da La Fúria, tanto que leva a várias bandas novas e até veteranos do pagode a nos copiarem. Por exemplo, antes não se tinha backing vocal femininas no segmento. Hoje, diversas bandas do segmento já adotaram. Linha de frente só com dançarinos, figurinos, bordões, arranjos e até letras semelhantes já vimos por aí, mais isso só prova que estamos no caminho certo. O que é bom tem que ser copiado, não é? Mais não existe fórmula pro sucesso, se não diversas bandas estariam estouradas só copiando! O segredo é trabalho, trabalho e trabalho, árduo e sempre, sempre inovando e cativando cada vez mais fãs fiéis.
BN: Eu estou vendo você com essas corrente e relógio dourados parecendo com os cantores do funk ostentação. Vocês são o pagode ostentação?
BM: (Risos) Na verdade o apresentador Alex Lopes, nosso padrinho, colocou meu apelido de magnata, que usa ouro e tal. Aí comecei a seguir essa linha e esse nome pegou.
BN: Em quem você se inspirou quando você entrou na La Fúria?
BN: Os ensaios continuam na The Best Beach?
BM: Sim, continuam lá toda sexta-feira. Esse é um compromisso nosso. Às vezes a gente deixa de fazer evento fora pra focar aqui em Salvador, nos ensaios. Em time que tá ganhando não se mexe.
BN: Vocês tem um ano e meio de carreira e já têm visibilidade que outras bandas mais antigas não conseguiram. Como você vê essa projeção que vocês conseguiram?
BM: Eu até fiquei surpreso. Foi muito rápido e eu só tenho a agradecer ao povo que nos abraçou. Acho que a nossa ascensão repentina se deve a criatividade e inovação de nosso empresário Sacra, que é muito conhecido no meio do pagode por suas grandes revelações.
BN: Mas com vocês a fórmula funcionou bem rápido.
BM: Pois é, inovação é o sucesso da La Fúria, tanto que leva a várias bandas novas e até veteranos do pagode a nos copiarem. Por exemplo, antes não se tinha backing vocal femininas no segmento. Hoje, diversas bandas do segmento já adotaram. Linha de frente só com dançarinos, figurinos, bordões, arranjos e até letras semelhantes já vimos por aí, mais isso só prova que estamos no caminho certo. O que é bom tem que ser copiado, não é? Mais não existe fórmula pro sucesso, se não diversas bandas estariam estouradas só copiando! O segredo é trabalho, trabalho e trabalho, árduo e sempre, sempre inovando e cativando cada vez mais fãs fiéis.
BN: Eu estou vendo você com essas corrente e relógio dourados parecendo com os cantores do funk ostentação. Vocês são o pagode ostentação?
BM: (Risos) Na verdade o apresentador Alex Lopes, nosso padrinho, colocou meu apelido de magnata, que usa ouro e tal. Aí comecei a seguir essa linha e esse nome pegou.
BN: Em quem você se inspirou quando você entrou na La Fúria?
BM: Ah, nosso amigo Léo Santana, eu me inspiro muito nele. Tem a questão de ele ter vindo do gueto e ter explodido no Brasil e no mundo. Eu o admiro e a gente segue a linha dele, até pela forma que ele trata o público. É um grande artista e eu o admiro.
BN: O que você achou da saída dele do Parangolé?
BM: Achei legal. Acho que ele já tem o nome consolidado no mercado para seguir a carreira solo. Vai ser bom pra ele.
BN: Vocês fazem muitos shows no interior. Como é a receptividade do público em outras cidades?
BM: Achei legal. Acho que ele já tem o nome consolidado no mercado para seguir a carreira solo. Vai ser bom pra ele.
BN: Vocês fazem muitos shows no interior. Como é a receptividade do público em outras cidades?
BM: Ah, é sempre muito boa. O povo tem carinho enorme por nós. Temos muitos fãs não só em Salvador, mas no interior também.
BN: É verdade que vocês tiveram cinco indicações ao troféu Oscar Folia, da Micareta de Feira de Santana?
BM: É verdade. Uma multidão foi atrás do trio. Apesar de não termos tido tanta mídia, a gente conseguiu um trabalho bacana. Estamos concorrendo por causa da massa, que nos prestigiou. Arrastamos mais gente do que bandas que já estão há algum tempo no mercado.
BN: Vocês já estão tocando em outros estados?
BM: Já. Fizemos outros estados bem antes de a banda atingir esse patamar atual. Já fizemos Maranhão, Maceió, Fortaleza, Recife etc. Temos até fã clube em outros estados. A gente sabe que lá demora um pouco mais pra acontecer, mas já estamos recebemos muitas propostas.
BN: A La Fúria tem pretensão de gravar DVD ainda esse ano?
BM: A gente estava conversando sobre isso essa semana. Fizemos um experimental na Bali Beach e agora estamos querendo gravar na The Best Beach, que é onde tem a massa que curte a gente. Tem também a ideia de gravar no Salvador Fest.
BN: Aproveitando um grande evento...
BM: Pois é, mas também vamos participar da Super Chopada. Nosso show já está confirmado. Vai ser nosso primeiro grande evento em Salvador e estamos preparando uma grande estrutura com show pirotécnico, novo figurino, etc.
BN: É verdade que vocês tiveram cinco indicações ao troféu Oscar Folia, da Micareta de Feira de Santana?
BM: É verdade. Uma multidão foi atrás do trio. Apesar de não termos tido tanta mídia, a gente conseguiu um trabalho bacana. Estamos concorrendo por causa da massa, que nos prestigiou. Arrastamos mais gente do que bandas que já estão há algum tempo no mercado.
BN: Vocês já estão tocando em outros estados?
BM: Já. Fizemos outros estados bem antes de a banda atingir esse patamar atual. Já fizemos Maranhão, Maceió, Fortaleza, Recife etc. Temos até fã clube em outros estados. A gente sabe que lá demora um pouco mais pra acontecer, mas já estamos recebemos muitas propostas.
BN: A La Fúria tem pretensão de gravar DVD ainda esse ano?
BM: A gente estava conversando sobre isso essa semana. Fizemos um experimental na Bali Beach e agora estamos querendo gravar na The Best Beach, que é onde tem a massa que curte a gente. Tem também a ideia de gravar no Salvador Fest.
BN: Aproveitando um grande evento...
BM: Pois é, mas também vamos participar da Super Chopada. Nosso show já está confirmado. Vai ser nosso primeiro grande evento em Salvador e estamos preparando uma grande estrutura com show pirotécnico, novo figurino, etc.
BN: Como é sua relação com os fãs?
BM: Ah, são muitos fãs, muitas páginas no Facebook. Tenho uma relação muito boa com eles. As meninas chegam a ser chatas (risos), o dia todo divulgando, postando, fazendo a mídia. Isso é mais importante.
BN: Mas pra bandas menores, o trabalho de divulgação dos fãs na internet ajuda bastante?
BM: Com certeza. Às vezes não temos tempo de postar, de avisar dos shows e tal. E eles divulgam tudo e eu só tenho a agradecer aos fãs que estão ajudando a gente e fazendo a banda crescer.
BN: Depois do caso da New Hit vocês ainda recebem fãs no ônibus?
BM: (Risos) Não, não. A gente tem o assessor que faz esse intermédio.
BN: Foi passando o tempo e o pagode foi mudando, desde o Tchan e Gera Samba pra cá. O grande sucesso de vocês é o “Mete Mete”, que de cara tem conotação sexual. Como você lida com as críticas com relação a isso? O povão se identifica com isso?
BM: Acho que sim. Eu costumo fazer as músicas com o que se passa no dia-a-dia do povo. Tem uma música que fala do motel, tem uma que se chama “Mulheres unidas”, onde o homem chega em casa estressando a mulher ela se reta, bota o vestido curto e vai pra rua curtir com as amigas. O “Mete mete” foi focado na questão de meter dança e tal. Acho que o gosto tá aí pra todo tipo de música e cada um ouve o que quer.
BN: Quando você compõe você já pensa na coreografia?
BM: Eu já faço a música pensando na coreografia. O pagode mudou muito, tá muito besta. Mas o que enriquece o pagode é a coreografia, os dançarinos, e aí o povo começa a aprender as danças.
BN: Vocês vão tocar na Super Chopada. Como é a sensação de estar prestes a tocar pra um grande público?
BM: A La Fúria já tocou em vários bairros, em cada ponta de Salvador, e sempre vimos a cara do povo. E nessa festa vamos ter todos esses públicos juntos. Eu fico imaginando como vai ser, dá um nervoso, mas estamos prontos.
BN: Tem algum artista que você tem vontade de fazer uma parceria musical?
BM: Tem o Mr. Catra, que é o nosso padrinho. Temos uma parceria muito forte com ele, que sempre nos aconselhou a seguir nosso caminho e focar. A gente pensou em convidar ele pra fazer uma canção juntos. É o artista que se identifica com a nossa linha.
Fotos: Francis Juliano // Bahia Notícias
Fotos: Francis Juliano // Bahia Notícias