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Problemas como obesidade e sobrepeso afetam 39% das crianças brasileiras. O nĂşmero representa um crescimento de 1.000 % em um espaço de 40 anos, informou o mĂŠdico e pesquisador brasileiro VĂctor RodrĂguez Matsudo, um dos responsĂĄveis pelo Estudo Internacional de Obesidade Infantil, desenvolvido em vĂĄrios paĂses. Matsudo considera a taxa "extremamente alta" e advertiu que a tendĂŞncia ĂŠ a porcentagem continuar elevada. "A tendĂŞncia ĂŠ dramĂĄtica porque a quantidade de crianças com excesso de peso ĂŠ muito maior do que a de que tĂŞm obesidade, de modo que em pouco tempo aumentarĂĄ a quantidade de crianças obesas", comentou. De acordo com os dados do estudo, a atividade fĂsica praticada pelos adolescentes ĂŠ maior que a realizada pelas crianças na puberdade. Os adolescentes tambĂŠm praticam mais exercĂcios do que os que estĂŁo na escola primĂĄria. Matsudo tambĂŠm afirma que crianças de sete e oito anos "nĂŁo estĂŁo fazendo nada, e nĂŁo tĂŞm uma experiĂŞncia agradĂĄvel da atividade fĂsica, mas gastam o dia inteiro na internet porque as mĂŁes acham que ĂŠ lindo que crianças com dois anos saibam usĂĄ-la", relatou. Segundo o mĂŠdico, hĂĄ 90% de possibilidades de uma criança sedentĂĄria se tornar tambĂŠm um adulto sedentĂĄrio. Para Matsudo, o paĂs precisa "encarar as novas evidĂŞncias". O sedentarismo ĂŠ a segunda causa de morte no mundo. "A prevalĂŞncia do sedentarismo ĂŠ a maior de todas as doenças", disse. Informaçþes do Terra.
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