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Caso dois estudos que serão apresentados no encontro anual da Academia Americana de Neurologia no próximo fim de semana vinguem na prática, a enxaqueca poderá ser evitada em um futuro próximo. As duas drogas, ainda em fase de teste, poderão prevenir o distúrbio em vez de combatê-lo quando a crise já estiver em andamento. No primeiro estudo, foram selecionadas 163 pessoas que tinham crises de enxaqueca frequentemente, de cinco a 14 dias por mês. Elas se dividiram em dois grupos. Metade recebeu a droga denominada ALD403, enquanto a outra parte só recebeu placebo. Segundo os autores da pesquisa, não houve diferença de efeitos colaterais entre quem tomou o remédio com quem só recebeu placebo. No outro estudo, 217 pacientes se submeteram ao tratamento experimental. Pacientes que tinham enxaqueca de quatro a 14 dias por mês receberam uma injeção duas vezes por semana de placebo ou da droga experimental LY2951742. Os medicados com o remédio tiveram 4.2 menos crises por mês em 12 semanas. Desta vez, houve alguns efeitos colaterais do medicamento. Algumas pessoas relataram dor no local em que a injeção foi aplicada, além de infecções no trato respiratório e dores abdominais. Ainda, assim, o medicamento foi considerado seguro e bem tolerado. Problemas com enxaqueca atingem 15% das mulheres e 8% dos homens em todo o mundo. A doença costuma surgir na adolescência. Informações do IG.
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