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Caseiro do coronel Paulo Malhães confessa participação no assassinato

Policiais da DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense) prenderam, nesta terça-feira (29), Rogério Pires, o caseiro do sítio do coronel reformado Paulo Malhães, encontrado morto no domingo (25), no sítio em que morava, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Pires, até então, era tratado como testemunha e uma das vítimas do assalto ocorrido na residência de Malhães.
Segundo a polícia, o caseiro teria facilitado a ação dos bandidos que invadiram o sítio de Malhães na última quinta-feira (24). De acordo com a DHBF, o homem confessou o crime e foi preso por latrocínio (roubo seguido de morte) após prestar depoimento.
O delegado William Pena Júnior disse no sábado (26) que a principal linha de investigação é de latrocínio. Ele ressaltou, porém, que não são descartadas as hipóteses de vingança e queima de arquivo apontadas pelo delegado adjunto Fábio Salvaretti.
Ainda segundo o delegado Pena Júnior, a polícia desconhece informações que apontem para possíveis ameaças sofridas pelo coronel antes de ser encontrado morto.
Há cerca de um mês, Malhães havia admitido na Comissão Nacional da Verdade, em Brasília, que participou de torturas e desaparecimentos durante a ditadura militar, inclusive no caso do ex-deputado Rubens Paiva.
Caseiro do coronel Paulo Malhães é preso pela polícia do Rio de Janeiro. Foto:Guilherme Brito/G1



Caseiro do coronel Paulo Malhães é preso pela polícia do Rio de Janeiro. Foto:Guilherme Brito/G1

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