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ApĂłs a reuniĂŁo de seu ComitĂŞ Executivo, em Zurique, a Fifa apresentou nesta sexta-feira (21) o seu relatĂłrio financeiro anual. Apesar do cenĂĄrio de crise mundial, mas graças Ă Copa do Mundo no Brasil, a entidade arrecadou US$ 1,386 bilhĂŁo (aproximadamente R$ 3,2 bilhĂľes) em 2013, com um lucro de US$ 72 milhĂľes (R$ 168 milhĂľes). O ganho bruto ĂŠ 20% maior em relação a 2012, que foi de US$ 1,166 bilhĂŁo (R$ 2,7 bilhĂľes). O aumento da receita estĂĄ principalmente relacionado com a realização da Copa do Mundo, pois a Fifa arrecadou US$ 601 milhĂŁo (R$ 1,4 milhĂŁo) com a venda dos direitos de televisĂŁo do torneio e US$ 404 milhĂľes (R$ 940 milhĂľes) de marketing. O secretĂĄrio-geral da Fifa, porĂŠm, evitou somente ligar os ganhos com a disputa do torneio no Brasil. "Ă incrĂvel ver como, mesmo em um mundo com tantas dificuldades, hĂĄ mercado para o futebol. Estamos crescendo. Ganharemos mais dinheiro na RĂşssia (em 2018) e no Catar (em 2022), porque isso (o crescimento financeiro) nĂŁo ĂŠ relacionado ao lugar (onde a Copa ĂŠ realizada), mas ao valor da Copa do Mundo. Porque esse ĂŠ um evento Ăşnico", disse. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, adotou tom mais cauteloso ao comentar o relatĂłrio e destacou o desconhecimento sobre os custos da realização do Mundial no Brasil, mesmo celebrando o aumento das reservas. "Ă verdade que melhoramos nossa reserva, mas o custo da Copa (no Brasil) ainda nĂŁo estĂĄ claro", disse Blatter sobre a Copa, que deve gerar recursos de mais de US$ 4 bilhĂľes (R$ 9,3 bilhĂľes). Valcke, porĂŠm, nĂŁo negou que a Copa a ser realizada no Brasil ĂŠ um sucesso financeiro. Segundo o dirigente, foram batidos os recordes de venda de ingressos e camarotes locados nos hospitality centers. Grande parte das cotas de patrocĂnio tambĂŠm foram vendidas. "Isso mostra a importância do futebol no Brasil. Ă uma lenda. Todos querem ver essa Copa, estejam elas dentro ou fora do PaĂs", comentou.
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