Corpo de general morto pelos EUA no Iraque chega ao Irã
Por: Presidencia do Irã |
Transmitido ao vivo pela TV estatal do país, o cortejo fúnebre teve início na cidade de Ahvaz por volta das 8h (1h30 no horário de Brasília) e deve chegar à cidade sagrada de Mashhad. Antes disso, no sábado (4), o corpo já havia passado pelas cidades iraquianas de Karbala e Najaf, consideradas sagradas pelos muçulmanos xiitas.
Considerado um herói em seu país, Suleimani terá um funeral de quatro dias. Na segunda-feira (6) o cortejo deve chegar a capital do Irã, Teerã, e na terça-feira (7) o corpo do chefe do Quds, braço de elite da Guarda Revolucionária do Irã, será sepultado em Kerman, cidade natal do general.
Assim como ocorreu em Bagdá, no Iraque, a procissão foi tomada por gritos de “morte aos EUA” e pedidos de vingança imediata. Estavam presentes no cortejo o primeiro-ministro iraquiano Adel Abdul Mahdi, o chefe das forças pró-Irã no parlamento iraquiano, Hadi Al Ameri, o ex-primeiro-ministro Nuri Al Maliki e vários chefes de facções xiitas.
O general abatido pelos EUA era considerado o principal chefe militar do Irã e liderava há mais de 20 anos a força Quds, responsável pela inteligência e por conduzir operações militares secretas no exterior; de acordo com o governo norte-americano, Suleimani é responsável pela morte de 700 militares americanos em todo o mundo.
Após a morte de Qassem Soleimani, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, nomeou o major-general Esmail Qaani como novo comandante da Guarda Revolucionária.
Já nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump foi criticado por parlamentares por não obter aprovação prévia ou notificar o Congresso a respeito do ataque, que causou um aumento dramático na tensão entre o Irã e os Estados Unidos e seus aliados.
Por: Folha
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