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Morre em SP o cantor Roberto Leal, aos 67 anos

O cantor Roberto Leal desfila pela X-9 Paulistana. — Foto: Raul Zito/G1
Morreu na madrugada deste domingo (15), em SĂŁo Paulo, o cantor portuguĂŞs Roberto Leal, aos 67 anos. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Hospital Samaritano, onde o cantor estava internado. Ele ficou conhecido pela mĂşsica “Bate o PĂŠ”.
Segundo a assessoria de imprensa do cantor, Leal estava internado no hospital desde terça-feira (10), após ter uma reação alÊrgica a um medicamento que tomou. O cantor vinha hå dois anos tratando um câncer.
As causas da morte não foram divulgadas. A assessoria do cantor informou, porÊm, que, nas últimas horas, ele teve complicaçþes em decorrência de uma insuficiência renal.
Roberto Leal morava na capital paulista havia alguns anos.

Carreira

Em 45 anos de carreira, vendeu mais de 17 milhĂľes de discos e gravou mais de 400 mĂşsicas. Entre elas, tambĂŠm estĂŁo faixas como “Bate o pĂŠ” e “A festa ainda pode ser bonita”.
Nascido em Macedo de Cavaleiros, no norte de Portugal, o cantor se mudou para o Brasil aos 11 anos, com os pais e nove irmĂŁos. Em SĂŁo Paulo, trabalhou como sapateiro e vendedor em uma feira.
Em 1978, protagonizou o filme “O milagre – O poder da fĂŠ”, inspirado em sua prĂłpria histĂłria.
No final dos anos 80, voltou a morar em Portugal para se dedicar ao mercado musical europeu. Nesse perĂ­odo, comandou um programa na TV do paĂ­s.
Mais de 20 anos depois do lançamento de “Arrebita”, a popularidade do cantor ganhou vida nova quando, em 1995, os Mamonas Assassinas lançaram “Vira-vira”, que satiriza mĂşsicas dele.
Em entrevistas, Leal costumava dizer que se sentia homenageado pelo grupo.
Retornou ao Brasil em 1998 e, dois anos depois, lançou o disco “Roberto Leal canta Roberto Carlos”. Seguiu produzindo discos e coletâneas. O Ăşltimo, “Arrebenta a festa”, saiu em 2016.
*G1

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