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Homem é preso e confessa participação de policiais em assassinato de família em Barra de Jacuípe

                                                                 
                                                          Adenilson Nunes/BNews
Dois policiais militares, um da reserva e outro da ativa, estão envolvidos no assassinato de três pessoas, entre elas, uma criança de cinco anos, em Barra do Jacuípe, na cidade de Camaçari, no dia 12 de julho deste ano. Além da dupla, Gilmar Soares Gama, 30 anos, conhecido como 'Patola', também participou do crime. Filho do policial da reserva, identificado como Orlando Carvalho, Gilmar foi preso na última sexta-feira (2), em Serrinha, e apresentado na manhã desta segunda (5), na sede da Polícia Civil, na Piedade, em Salvador. O policial da ativa foi identificado como soldado Rodrigues.
De acordo com a diretora do Depom, delegada Fernanda Porfírio, o alvo do trio seria um homem identificado como Adrielson Santos Leal, pai, filho e irmão das três vítimas. Na ação, foram mortos: Adriel da Silva Leal, de cinco anos; Renilda Arcanjo de Jesus, 63 anos; Arielson Santos Leal, 34, filho, mãe e irmão de Adrielson respectivamente.
Segundo a delegada, Adrielson que tem mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas e já foi preso por roubo, recebeu uma ligação de um traficante do bairro de Itapuã, comparsas dos policiais e de Gilmar, para retornar à criminalidade. No entanto, no dia e horário marcados, Adrielson mandou o irmão no lugar dele.  
“Ofereceram um celular e a quantia de R$ 200 para ele voltar a traficar. No entanto, quem foi ao encontro não foi o pai da criança, foi o tio dela. Quando eles viram que o pai [Adrielson] não estava no lugar combinado, aquilo acirrou a ira deles e por conta disso, eles foram até a casa para tentar achar Adrielson, mas como não encontraram, mataram o irmão dele, a mãe e o filho”, explicou a delegada.
Em depoimento, Gilmar confessou o crime  alegou que, na verdade, o encontro seria uma emboscada para chegar até o alvo, e assim vingar a morte do irmão que foi morto, segundo ele, em 2011 por Adrielson.
Ainda conforme a diretora do Depom, a polícia chegou até os suspeitos através de imagens da praça de pedágio da Estrada do Coco, que identificaram o veículo usado por eles no dia do crime. “Após a coleta de imagens e informações chegamos até o bairro de Itapuã. Lá, ninguém queria falar sobre a autoria do crime, porque envolve um policial da reserva e as pessoas temem muito esse cidadão”, disse Porfírio que acredita na apresentação espontânea dos dois policiais.
“Ou a gente é polícia, ou a gente é bandido. A gente não vai permitir que a polícia de nenhuma forma aja de forma adversa ao que nós pregamos. Então, se tem um policial da ativa, esse policial vai ser preso, assim como o policial da reserva. A gente espera que eles se apresentem”, salientou.
Até a publicação desta nota, os policiais ainda não haviam sido presos. Já Gilmar, será encaminhado para a cadeia pública. Adrielson, alvo do trio, segue foragido.
As armas usadas no crime não foram localizadas.
Bnews

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