Foto: Ilustrativa/Reprodução/EBC |
AtravÊs de uma tÊcnica de modificação de genoma, cientistas chineses e americanos fizeram com que macacos tivessem uma mutação ligada ao autismo. Após a intervenção, os animais passaram a demonstrar um comportamento semelhante ao dos humanos que vivem com o transtorno, entre elas, segundo o G1, sono interrompido diversas vezes durante a noite, dificuldade em se relacionar com outros macacos e de desenvolveram atos repetitivos.
A partir do experimento, publicado em um veĂculo especializado na semana passada, serĂĄ possĂvel a realização de teste e atĂŠ a descoberta de novos tratamentos para pacientes acometidos pelo autismo.
Conforme apontado pelos pesquisadores, muitos genes podem ter associação com o transtorno: um dos principais ĂŠ o Shank3. A proteĂna codificada por ele ĂŠ encontrada nas sinapses (ligaçþes entre os neurĂ´nios), especialmente na parte do cĂŠrebro relacionada Ă coordenação motora, Ă motivação e ao comportamento.
A tĂŠcnica utilizada na pesquisa foi a CRISPR, atravĂŠs dela cientistas de centros de estudo chineses e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) conseguiram localizar a sequĂŞncia do DNA que deveria ser modificada, para editĂĄ-la. Com isso, foi possĂvel provocar uma mutação no Shank3 e fazer com que os macacos tivessem a carga genĂŠtica associada ao autismo.
0 ComentĂĄrios