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Após cirurgia de 20 horas, gêmeas ligadas pelo crânio são separadas em Brasília

Foto: Hospital da Criança de Brasília
Após uma cirurgia de 20 horas, médicos do Hospital da Criança de Brasília separaram as gêmeas Lis e Mel, que nasceram ligadas pelo crânio em junho de 2018. Segundo o Estadão, o estado das crianças ainda é considerado muito delicado. A equipe médica ressaltou que a recuperação das pacientes tem superado as expectativas.



Uma das gêmeas, Lis, já foi retirada do coma induzido. "Há ainda um longo período pela frente, mas o resultado obtido até o momento é muito bom. Estamos confiantes", afirmou o anestesiologista da equipe, Luciano Alves Fares.



O diagnóstico da condição das gêmeas ligadas pelo crânio (craniópagas) foi feio na 10ª semana de gestação, desde então uma equipe multidisciplinar liderada pelo neurocirurgião Benício Oton de Lima, acompanha o caso.



A ideia de fazer a cirurgia de separação foi  trabalhada desde a gestação. A estratégia cirúrgica, no entanto, foi definida no primeiro mês de vida dos bebês, a partir de exames que descartaram o risco de drenagem venosa compartilhada, ou seja, indicou que o sistema venoso de cada uma das gêmeas era independente, fato que permitia que a cirurgia fosse feita em apenas uma etapa.

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