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Procura por produtos da Semana Santa deve provocar alta nos preços

Procura por produtos da Semana Santa deve provocar alta nos preços
Foto/Dilvugação
Sob o sol escaldante e com quatro sacolas nas mãos, a dona de casa Raidalva Correia, 45 anos, caminhava pelos corredores da Feira de São Joaquim procurando os alimentos mais baratos para compor a mesa na Semana Santa. Ainda em processo de ajustes de preços, os comerciantes comentam que com a proximidade da data, os valores irão aumentar.
Procura por produtos da Semana Santa deve provocar alta nos preços

O camarão com corante, por exemplo, em dias comuns custa R$ 28/kg, atualmente está sendo vendido por R$ 30 e pode aumentar para R$ 32.

Faltando nove dias para o Domingo de Ramos, que marca o início da Semana Santa, a comerciante Mahatma Barros, 30 anos, afirma que o preço do camarão pode subir além do esperado. “Tudo vai depender da demanda dos consumidores. Os preços depende muito da procura. Mas cremos que o aumento não será tão grande, mas também não é impossível que aconteça”, comenta a vendedora.

No Mercado do Peixe de Água de Meninos, os comerciantes também afirmam que a procura pelos produtos já está começando a aumentar. De acordo com Emerson Bispo, 25 anos, o peixe mais procurado é a corvina, isso por ser o mais barato do mercado. “A maioria está procurando produtos baratos. No meu comércio e nos outros é possível perceber que esse é o peixe que mais vendemos”, explica o vendedor que oferta o produto por R$ 15 Kg e não descarta a possibilidade de aumento.

Custos

Os peixes mais caros, como o salmão e o robalo, nos stands do Mercado do Peixe, não são tão procurados por serem mais caros. Atualmente, estão sendo vendidos por R$ 35 kg e podem subir para R$ 40 kg.

Quem também esteve no Mercado do Peixe foram quatro agentes de fiscalização da Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). Sem poder entrar em detalhes, os fiscais afirmaram que em pouco tempo foi possível fazer algumas observações em relação ao preço abusivo de alguns produtos.

O diretor de fiscalização do órgão, Iratan Villas Boas, explica que a vistoria faz parte do calendário da Operação Semana Santa. “O fornecedor pode aplicar o preço que ele achar cabível, desde que esse preço não seja excessivo. Mas se soubermos que algum consumidor foi abusado pelo preço exagerado, iremos analisar o caso e buscar esclarecimentos do fornecedor”, explica o representante.

Tanto na Feira de São Joaquim quando no Mercado do Peixe, as vendas começaram a aumentar desde a segunda-feira passada e os produtos que estão sendo mais procurados, além do camarão e dos peixes, são o feijão fradinho, o azeite, a castanha e o amendoim.

Caso algum consumidor se sinta lesado por cobrança indevida ou valores abusivos, pode entrar em contato com a Delegacia de Defesa do Consumidor (Decom) pelo 71 3117-6398 ou com o Procon pelo 71 3116-0567.

*Atarde

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