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Lula vira réu por lavagem de dinheiro em negócio com Guiné Equatorial

Lula vira réu por lavagem de dinheiro em negócio com Guiné Equatorial
Lula vira réu por lavagem de dinheiro em negócio com Guiné Equatorial
Foto: DR
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se tornou réu novamente nesta sexta-feira (14) pelo crime de lavagem de dinheiro. Denúncia do Ministério Público Federal (MPF) afirma que o petista intermediou discussões entre o governo de Guiné Equatorial e o grupo brasileiro ARG para a instalação da empresa no país. Em contrapartida, ele teria recebido R$ 1 milhão. A denúncia foi apresentada em novembro pela Operação Lava Jato em São Paulo, mas só foi aceita pela Justiça Federal nesta sexta, segundo o 'G1'. De acordo com a denúncia, o ex-presidente recebeu a quantia em forma de uma doação da empresa ao Instituto Lula. A transação teria ocorrido entre setembro de 2011 e junho de 2012. À época em que a denúncia foi feita, o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, disse em nota tratar-se de “mais um duro golpe no Estado de Direito porque subverte a lei e os fatos para fabricar uma acusação e dar continuidade a uma perseguição política sem precedentes pela via judicial”. A assessoria de imprensa do Instituto Lula, por sua vez, garantiu que todas as doações recebidas "são legais, declaradas, registradas, pagaram os impostos devidos", além de terem sido "usadas nas atividades fim do Instituto e nunca tiveram nenhum tipo de contrapartida". Lula está preso na sede da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, condenado a 12 anos de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção no caso do triplex no Guarujá (SP). Além de Lula, o controlador do grupo ARG, Rodolfo Giannetti Geo, também foi denunciado. Ele responderá pelos crimes de influência em transação comercial internacional e lavagem de dinheiro. No caso de Lula, por ter mais de 70 anos, o crime de tráfico de influência prescreveu. Segundo as investigações, as negociações começaram em setembro ou outubro de 2011. Geo teria pedido a Lula para que interviesse junto ao presidente da Guiné Equatorial, Obiang Nguema Mbasogo, para que o governo continuasse realizando transações comerciais com a ARG. Na denúncia, o MPF afirma ter conseguido provar a negociação com e-mails encontrados em computadores no Instituto Lula, apreendidos em março de 2016 na Operação Aletheia, 24ª fase da Operação Lava Jato de Curitiba. (Notícia ao Minuto)

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