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Investigado por fraude, Mandetta é indicado por Bolsonaro para Saúde

Investigado por fraude, Mandetta é indicado por Bolsonaro para Saúde
© Facebook Deputado federal Luiz Henrique Mandetta
O deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), médico ortopedista, foi anunciado nesta terça-feira como futuro ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro (PSL). O nome foi anunciado pelo presidente eleito pelo Twitter após reunião com representantes do setor.
De acordo com a proposta orçamentária do governo para 2019, o futuro ministro terá disponíveis 128,19 bilhões de reais. A pasta tem o segundo maior orçamento do governo, atrás apenas do Desenvolvimento Social (745 bilhões de reais), que cuida da Previdência.
Ex-secretário da Saúde de Campo Grande, Mandetta responde a um inquérito aberto quando ele estava no cargo. Ele é investigado por fraude em licitação, tráfico de influência e caixa dois na implementação de um sistema de prontuário eletrônico.
Auditoria feita pela Controladoria-Geral da União (CGU) em 2014 apontou que, apesar de o pagamento estar praticamente finalizado, o sistema contratado não havia sido instalado nas unidades de saúde. O parlamentar nega irregularidades.
O caso estava no Supremo Tribunal Federal (STF), mas foi remetido à Justiça Federal do estado depois da decisão do STF sobre a restrição do foro privilegiado a parlamentares.
Pesou na indicação, entretanto o apoio de deputados da Frente Parlamentar da Saúde, representantes das associações das Santas Casas e outras entidades médicas que apoiam o nome do deputado do MS.

Esperado

A indicação já era esperada. Na última semana, o coordenador da transição Onyx Lorenzoni (DEM-RS) disse que o parlamentar tinha a “preferência” do presidente eleito para comandar a pasta.
De acordo com o blog Radar, antes mesmo de ser confirmado no comando da Saúde, Mandetta começou a ser tratado pelos seus colegas de Congresso como integrante do primeiro escalão do governo Bolsonaro.
Com a nomeação, o DEM ocupará o terceiro ministério no governo de Bolsonaro apesar de o partido ainda não ter decidido apoiar formalmente o governo.
O partido tem a chefia da Casa Civil, com Onyx Lorenzoni, e a Agricultura, com a deputada Tereza Cristina. A legenda trata as indicações como pessoais do presidente eleito ou dos setores interessados.
(com Estadão Conteúdo e Reuters)

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